30 de agosto é dia de parar o Brasil!

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As manifestações iniciadas pela juventude, em junho, arrancaram dos governos a conquista da redução das tarifas dos transportes públicos em diversas cidades, e os trabalhadores organizados entraram em cena. No dia 11 de julho, cerca de 3 milhões cruzaram os braços em todo o país. Com intuito de parar além das ruas, a produção, fortalecer e dar continuidade das lutas, as centrais sindicais se juntaram para convocar um novo dia de mobilização e paralisação nacional: 30 de agosto.  

Entre as reivindicações da pauta protocolada no calor após os protestos de junho estão a melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos; 10% do PIB para a educação e 10% do orçamento para a saúde pública; redução da jornada de trabalho e o arquivamento do “PL das terceirizações” (PL 4330).

Passados dois meses, Dilma – que insiste dizer que está ouvindo as vozes das ruas – ainda não respondeu às centrais sindicais. O governo apenas forjou uma suposta abertura de diálogo sobre o Fator Previdenciário (trocá-lo pela Fórmula 85/95 ou 95/105, ou seja, seis por meia dúzia, já que mantem o prejuízo para a aposentadoria) e sobre o PL 4330 (apresentando uma nova redação que continua atendendo demandas dos empresários) com a CUT, Força Sindical e UGT. Essas jogadas de marketing de Dilma para enrolar o povo são mais razões para fortalecer a mobilização em nível nacional.

Em São Paulo, da base do sindicato já estão confirmadas paralisações no IPEN, INCRA, SPU, MTE, FUNDACENTRO, IBAMA e no DNIT – que está em greve desde 25 de junho. Também vão parar, na capital, os bancários e os servidores municipais, principalmente da educação. Em São José dos Campos, os metalúrgicos vão cruzar os braços durante horas. Em Santos, os petroleiros, metalúrgicos, portuários, bancários e trabalhadores da construção civil, entre outros, realizarão ações unificadas.  Os servidores do Judiciário Estadual farão um ato público às 12h em frente ao Fórum João Mendes. Outros setores estão em processo de deliberação para atuar neste 30 de agosto.

Após atividades específicas das categorias, haverá uma manifestação conjunta na Avenida Paulista. Os servidores públicos federais vão se reunir a partir das 15h em frente ao Fórum Civel Ministro Pedro Lessa. Antes, o setor vai fazer um ato em frente ao INSS, no Viaduto Santa Ifigênia, às 10h, pela anulação da reforma da previdência comprada durante o esquema do “mensalão” e pelo fim do Fator Previdenciário.

Para que as reivindicações dos trabalhadores sejam conquistadas, é necessário que o governo petista rompa com seu modelo econômico, acabe a farra financeira e pare de gastar metade de Orçamento Geral da União com o pagamento da dívida pública aos banqueiros. O atendimento das reivindicações dos trabalhadores brasileiros é incompatível com este modelo econômico.

Neste sentido, além das reivindicações consensuais entre as centrais sindicais, o Sindsef-SP endossa as palavras de ordem contra o pagamento da dívida externa e interna aos banqueiros e especuladores, pelo fim das privatizações do patrimônio e dos serviços públicos e pela cobrança imediata das dívidas das grandes empresas.

Vamos todos realizar mobilizações e paralisações nos locais de trabalho e participar de manifestações nas ruas de todo o Brasil!

 

 

Por Lara Tapety / Sindsef-SP
Com informações da CSP-Conlutas 

 

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