Após protesto, estudantes ocupam a Câmara Municipal de São Paulo em defesa do passe livre

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A Câmara de vereadores de São Paulo foi ocupada por estudantes e trabalhadores. A iniciativa aconteceu após o protesto, convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pelo Sindicato dos Metroviários, realizado na tarde de hoje, 14, com a presença de mais de 3 mil pessoas no Centro da cidade.

Segundo Clara Saraiva, da Secretaria Executiva da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), a ação faz parte da “jornada de agosto”, em que Câmaras estão sendo ocupadas em todo o Brasil. O passe livre é o principal eixo da pauta de reivindicações dos manifestantes. “Nosso objetivo é ficar aqui até que seja agendada uma data para uma audiência pública sobre este tema”, explicou a estudante.

Os ocupantes também querem a garantia de que não vão sofrer retaliações e que não irá se repetir violência por parte da polícia, como aconteceu durante a entrada no prédio da Câmara Municipal e com mais intensidade na ocupação da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), realizada por outros grupos.

O presidente da casa, José Américo (PT) e o vereador Ricardo Young (PPS) conversaram com representantes das entidades e movimentos presentes. Está em discussão a possibilidade de realização de uma audiência pública na quinta-feira, 22, com a presença de todos os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, no salão nobre, com capacidade de 380 pessoas.

Young afirmou, em transmissão ao vivo pela internet, que concorda que a CPI é “chapa branca” e comprometeu em ouvir todos os movimentos. “Todos os movimentos organizados vão poder explanar sobre seus pleitos, mas não se esqueçam que é uma audiência com a CPI. É a hora de ficar cara a cara com a CPI. CPI não se sabe quando começa nem quando termina, depende da pressão popular”, disse.

Além de reivindicar o passe livre, os manifestantes são contra a corrupção e defendem a abertura da caixa preta dos transportes; o fim das privatizações; a estatização do metrô, trens e ônibus; a redução das tarifas; o fim das terceirizações etc. A pauta foi construída através do Fórum em Defesa do Transporte Público, com a participação, por exemplo, do Sindicato dos Metroviários e do MPL.

Entre as entidades presentes estão a ANEL, a CSP-Conlutas, o DCE da USP, a ESP (Escola de Sociologia Política), além de estudantes secundaristas e da USP.

 

Informações: Camilo Martin (ANEL) – (11) 98262-4006  / Clara Saraiva (ANEL) – 98510-9101

 

 

Por Lara Tapety / Sindsef-SP
Foto: ANEL 

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