Assipen e Sindsef-SP: Cresce a luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão, já! 19 de junho será bem maior!

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O último dia nacional de luta, realizado em 29 de maio, demonstrou nas ruas a revolta e indignação do povo brasileiro diante da fome, miséria, desemprego e o descaso negacionista em relação ao agravamento da pandemia, resultados diretos da política econômica e sanitária do governo Bolsonaro. 

Com máscaras e o máximo de distanciamento possível, os manifestantes só enfrentaram os riscos da pandemia por acreditarem ser necessário dar um basta ao governo. Agora, estimulados pelo sucesso das mobilizações do 29M (a grande imprensa estimou que mais de 400 mil pessoas compareceram às manifestações), movimentos e entidades convocam unitariamente em todo o Brasil um novo dia de luta para 19 de junho (#19J). 

Entre as bandeiras de luta estão o retorno dos 600 reais de auxílio emergencial, garantia de emprego e direito, o apoio ao pequeno proprietário, vacina com quebra de patente e a reivindicação urgente de colocar para fora esse governo genocida. Também apoiada na ampla unidade dessa campanha, a CSP-Conlutas faz novo chamado às Centrais Sindicais para que convoquem urgentemente uma Greve Geral Sanitária em defesa da vida e contra esse governo que prioriza, incentiva e comemora o lucro e a ganância dos grandes empresários, às custas da miséria e das mais de 450 mil mortes. A disposição de luta da população mostra que, além de necessário, é possível derrotar este governo, com unidade e organização dos de baixo. 

O Sindsef SP e a Assipen se somam à CSP-Conlutas que, mais uma vez está integrada nessa luta e irá impulsioná-la em todos os locais em que atua, buscando a construção cada vez mais unitária da luta que vem crescendo e ganhando força por todo o país. Precisamos derrubar já Bolsonaro e Mourão e todo o seu governo de banqueiros e latifundiários. Não podemos esperar as eleições de 2022. O povo não aguenta mais!

A hora é agora

Os números da crise econômica e sanitária são assustadores. No Brasil estamos chegando na casa de quase 500 mil mortes em mais de 15,6 milhões infectados. Levantamentos sérios indicam que, no final de 2020, 19 milhões passavam fome, e este número só vem aumentando. São mais de 70 milhões entre os desempregados e os que vivem da economia informal ou subemprego. 

Enquanto para a maioria da população mundial, a pandemia vem significando mortes, angústia, aumento do desemprego, da miséria e da fome, para um seleto grupo de capitalistas a maior crise sanitária em cem anos tem sido uma excelente oportunidade para aumentar brutalmente seus lucros e fortunas. É o que revelou há duas semanas a revista Forbes, que divulgou sua lista anual de Bilionários do Mundo. No Brasil, enquanto vivemos sob essa situação lamentável, o número de bilionários cresceu 44% – de 45, em 2020, para 65, em 2021. Juntos, eles detêm 219,1 bilhões de dólares, aproximadamente R$ 1,2 trilhão – quase o PIB do país. Neste período de pandemia, essa riqueza quase dobrou; eram 127,1 bilhões de dólares no início ano passado e subiu 71% até o início de 2021. 

E, em meio a esse caos, o governo se aproveita para aumentar os ataques e “passar a boiada”, acelerando as privatizações, a legalização da destruição do meio ambiente, o sucateamento dos órgãos públicos e, em particular, das universidades e institutos de pesquisa, sendo que a proposta de reforma administrativa (PEC 32) é a “cereja do bolo” para dizimar de vez os serviços públicos. 

O genocida Bolsonaro mostrou seu desprezo pelo sofrimento da população quando recomendou “fazer empréstimo no banco se quiserem mais dinheiro que o auxílio”, ou quando disse que não era coveiro para saber das mortes ou ainda que medo do vírus era coisa de “maricas”.

A hora é mesmo agora! Tomando todos os cuidados sanitários (máscara, álcool em gel e distanciamento social) voltaremos às ruas para protestar e dar um basta nesse governo que atua privilegiando os ricos e atacando os trabalhadores e os mais miseráveis. Vamos fortalecer as manifestações de 19 de junho e convocar uma Greve Geral Sanitária para colocar fora Bolsonaro e Mourão, já!

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