No dia nacional de paralisação dos Servidores Públicos Federais, 15 de agosto, o SINDSEF-SP realizou um ato na porta da FUNDACENTRO, com a presença de servidores do MTE, INCRA e IBAMA. O Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, era esperado para dar posse à nova Diretora Executiva da Fundação.
Durante a manifestação foi distribuída carta à população denunciando a diferença salarial existente entre o Ministério do Trabalho e a FUNDACENTRO, órgão vinculado àquele ministério. Enquanto um servidor administrativo do MTE recebe salário inicial de R$ 1.951,50, um técnico da FUNDACENTRO em início de carreira recebe cerca R$ 2.700,00.
O diretor do Sindsef, Carlos Daniel, alertou para o papel que deve desempenhar os gestores públicos e sobre a necessidade de se inteirarem das leis que regem a administração pública, inclusive o Código de Ética. Ressaltou ainda, que o trabalhador, seja servidor de carreira ou terceirizado, também tem uma parcela de responsabilidade sobre a coisa pública, devendo ser rigoroso e não ceder às pressões político partidárias.
Felipe Antolini, diretor de Formação e Política, fez um breve relato da situação de desmonte e abandono em que se encontra atualmente o INCRA, após a exoneração do superintendente por irregularidade. A prática de assédio moral foi uma das principais marcas nos oito anos de gestão do ex-superintendente, deixando para os servidores uma carga de prejuízos de difícil reparação.
Recado à nova diretora
Os manifestantes mandaram um recado à nova diretora executiva da FUNDACENTRO: se ela veio a serviço da coisa pública e comprometida com os objetivos fins da instituição receberá apoio dos servidores, que não toleram mais a falta de respeito, as perseguições e o assédio moral, marcas da atual gestão.
No encerramento da manifestação, Carlos acrescentou “o Sindsef-SP está vigilante e irá exercer o papel de fiscal, de controlador do interesse público dentro do órgão, lembrando aos gestores que a urbanidade e o respeito aos servidores, não é favor. É dever.”
