A Marcha do funcionalismo realizada hoje, 18/07, em Brasília, reuniu milhares de servidores que participaram da manifestação reivindicando que o governo de Dilma atenda as justas reivindicações da categoria.
Enquanto isso, em São Paulo os servidores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre outros, deram sua contribuição para fortalecer o movimento nacional unificado.
O DNPM está com as atividades paralisadas desde o dia 17/07. Os servidores se concentram na entrada do órgão desde cedo para fornecer a população às informações necessárias sobre o motivo da greve. Além da pauta unificada, os funcionários reivindicam paridade com as carreiras das agências reguladoras.
Os servidores do INCRA, em greve desde o inicio de julho, continuam promovendo a campanha Doe livro para reforma agrária. Na parte da tarde eles irão se juntar aos trabalhadores da Superintendência do Ministério do Trabalho (SRTE/SP), na Rua Martins Fontes, onde ocorre um dia de paralisação.
No MTE, conforme deliberação de assembleia, toda quarta-feira ocorre paralisação de 24h. Além da Superintendência, os servidores da Gerência Zona Sul aderiram à mobilização. Nestes locais nenhum serviço está sendo realizado. Os funcionários estão apostos na porta do órgão para orientar a população.
Os servidores públicos federais estão em greve nacional desde o dia 18 de junho. A intransigência do governo Dilma leva gradativamente mais setores a aderirem ao movimento. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 22,08%; jornada de 30 horas, sem redução salarial; incorporação das gratificações; reajuste dos benefícios; valorização do servidor público com realização de concurso; não ao ponto eletrônico e às avaliações de desempenho.
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