Servidores ameaçam parar na 2ª quinzena de abril

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Enquanto o governo fala em contenção de gastos, ministros e gestores do primeiro e segundo escalão da Esplanada dos Ministérios ganham salários superiores ao teto constitucional.
Nos últimos dias foi noticiado os altos salários pagos aos ministros da Fazenda, Guido Mantega e do Planejamento, Miram Belchior, ambos porta-voz do discurso de arrocho salarial nas negociações com os servidores. E estes não são os únicos.

É preciso lutar contra as disparidades entre os privilegiados e os trabalhadores. Tal prática prejudica, principalmente, a população que depende diretamente de atendimento público. Motivados pelos constantes escândalos de corrupção; pela divulgação dos megasalários dos ministros;  e pela politica de reajuste zero para os servidores, a categoria prepara uma reação.

O governo tem apostado na fragmentação do funcionalismo, para impor sua politica. Mas o ano de 2011 serviu para que os diferentes setores da categoria percebessem que isolados as chances de conquistas são menores. Para os trabalhadores, o justo e necessário reajuste só virá com muita luta. Neste embate, a unidade é fundamental.

Em reunião realizada no dia 10 de janeiro, as entidades representativas dos servidores federais defenderam a realização de uma jornada de lutas entre os dias 12 e 16 de março, que deve culminar com uma grande marcha em Brasília. O objetivo principal é mobilizar os servidores nos estados e preparar a categoria para uma possivel greve na 2ª quinzena de abril, caso o governo não apresente propostas concretas para o setor até o mês de março.

Segundo Paulo Barela, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS, as entidades nacionais do funcionalismo federal apresentam esse calendário de mobilização como única alternativa para romper a política anti-trabalhador do governo Dilma Rousseff. Somente uma poderosa greve, que envolva o conjunto dos trabalhadores do serviço público, pode arrancar conquistas e evitar o fim de direitos históricos dos trabalhadores.

Com informações: CSP-Conlutas, Sintrajud/SP, Jornal Valor Econômico.

 

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