Dia 25 de julho é celebrado o Dia de Luta das Mulheres Negras. A data surgiu durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, que aconteceu em Santo Domingo, na República Dominicana. O objetivo é fortalecer a luta e a resistência da mulher negra e garantir seus direitos.
Desde a manhã, ocorre uma panfletagem em frente à DRT, na rua Martins Fontes, centro da capital. O texto do Quilombo Raça e Classe trata da violência contra a mulher negra.
Mais à tarde, às 16h30, haverá uma agitação e a distribuição do panfleto no Largo do Paissandu (atrás do Teatro Municipal), ao redor da estátua em homenagem à Mãe Preta.
Alvos de diversos preconceitos, as mulheres negras têm histórias de luta, coragem e resistência. Em suas batalhas cotidianas, contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas ainda há muito para conquistar, pois estas mulheres da sofrem caso de depreciação e violência.
São por esses e outros motivos que o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha não pode passar despercebido. É preciso lutar e exigir, além de um programa geral elaborado para as mulheres, uma política específica que combata as diferenças, o desemprego, a violência e a baixa formação escolar, que atinge particularmente a população feminina negra.