2ª Marcha contra a homofobia, em Brasília

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FONTES: Correio Braziliense / CSP-Conlutas / Agência Brasil

 

A 2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, realizada no dia 15 de maio, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, reuniu cerca de 5 mil pessoas que se manifestaram pela aprovação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia.

A união estável entre homossexuais, reconhecida por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal  (STF) foi muito comemorada pelos manifestantes. Mas estes não deixaram de denunciar a marginalização, a discriminação e a exclusão social vivida pelos homossexuais em todo o mundo.

 

FOTO: www.cspconlutas.org.br

 

A concentração começou de manhã em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. Depois de ato político em frente ao Congresso Nacional, os participantes da marcha deram um abraço coletivo na sede do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, para agradecer a decisão da Corte de reconhecer como legal a união estável homossexual.

Representantes do SINDSEF-SP estiveram presentes fortalecendo a coluna da CSP-Conlutas e da Anel (Associação Nacional dos Estudantes Livres), com seus já conhecidos bonecos.

 

Os números da violência
O Brasil é recordista mundial em assassinatos de bissexuais, gays, lésbicas e principalmente travestis e transexuais. Um homossexual é morto a cada 36horas neste país. Além disso, a violência não para de aumentar. Em 2010 o índice subiu para 31,3% com relação ao ano anterior. Não se pode esquecer dos casos de assédio moral e sexual em locais de trabalho, no bullying homofóbico dentro de escolas, nas piadas preconceituosas difundidas na mídia e outras tantas formas de humilhação e discriminação.

Este tratamento é agravado na medida em que a justiça e a polícia tratam tais agressões como “conflitos menores”, tais como brigas de trânsito, atritos entre vizinhos ou sequer isso. Desta forma, os agressores se sentem encorajados a continuar seus ataques.

Sabemos que o preconceito não vai acabar por decreto, mas a criminalização da homofobia é uma garantia mínima de igualdade de direitos.

 

 

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