Festival Internacional Sesc de Circo

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O Sesc SP apresenta a 8ª edição do Circos – Festival Internacional Sesc de Circo! O evento acontece entre 8 e 24 de agosto, com 40 espetáculos além de intervenções e atividades formativas com artistas de nove estados brasileiros e representantes de 21 países. Nesta edição, as atividades acontecem em 14 unidades do Sesc e seis espaços públicos da capital paulista. 

Espetáculo Ancrage. Foto: Michel Françoise

Espetáculo de abertura 

Moya, o espetáculo do grupo sul-africano Zip Zap Circus, abre o festival no Sesc Vila Mariana. Uma montagem com música ao vivo, acrobacias, malabarismo, trapézio, dança tradicional sul-africana, que celebra a história de Jacobus Claassen, conhecido como Trompie, que viveu nas ruas da Cidade do Cabo até encontrar refúgio e propósito na escola de circo social. 

Espetáculos internacionais 

Artistas circenses de diversas nacionalidades apresentarão espetáculos que propõem ao público conhecer e pensar o circo de diferentes maneiras.  

Montagens como Glorious Bodies (Cia Circumstances, da Bélgica) e Vetus Venustas (Cia Cíclicus, da Espanha) colocam em foco o envelhecimento dos corpos circenses, com artistas que investigam a memória do corpo e suas transformações, a gravidade, a estabilidade, a resistência, sua beleza e poder. 

Já os artistas suecos de Knitting Peace(Cirkus Cirkör)questionama busca por paz e harmonia em um mundo entrelaçado por desafios globais. Enquanto Ancrage (SenCirk, Senegal) propõe um regresso ao essencial, às nossas raízes e à terra como procura da própria identidade. A montagem questiona a relação que os humanos têm com a natureza, por vezes desconectada e conflituosa. 

Espetáculos nacionais 

O Festival também apresentará espetáculos de artistas de diferentes cantos do Brasil celebrando a memória do circo nacional, com destaque para Mina – Corpo Multidão (SP), uma homenagem à historiadora e pesquisadora Ermínia Silva (1954–2023). O espetáculo reúne 37 mulheres e pessoas não-binarias em um tributo à trajetória feminina nas artes circenses. 

A programação inclui obras que abordam o circo como lugar de resistência e acolhimento. Memorável-Histórias Notáveis, do grupo Palhaços Sem Fronteiras, compartilha experiências em zonas de conflito e vulnerabilidade. 

A ludicidade tem espaço garantido emArtifaces, um encontro de mágicos com produções criadas especialmente para o festival. Enquanto Salto no Vazio (AM), performance com trilha sonora ao vivo de Ritamaria, acontece em árvores de espaços abertos. Nesta performance Odacy Oliveira, dança entre plantas e se suspende por uma corda comprida amarrada à árvore mais alta, convidando o público a se reinserir no ambiente natural mesmo em contextos urbanos. 

Já Circo Science – Do Mangue ao Picadeiro, da Trupe Circus da Escola Pernambucana de Circo, homenageia o legado do cantor e compositor Chico Science (1966–1997) e a representatividade de corpos dissidentes no picadeiro, por meio de uma linguagem híbrida que une circo, música e cultura popular. O espetáculo é fruto da pesquisa identitária do coletivo, um dos circos sociais mais antigos do Brasil. 

Circo no espaço urbano 

A valorização do espaço urbano como território artístico se destaca no festival na intervenção Ponto de Partida – Travessia, em que a artista Jessica Lane irá caminhar sobre um arame que liga a futura unidade Sesc Galeria e o Theatro Municipal — uma travessia poética entre tradição e futuro. 

Já a intervenção suíça Panorama Kino Theatre, convida o público a uma experiência cinematográfica ao ar livre. No interior de um minicinema giratório, espectadores assistem a pequenas cenas do lado de fora, em interação entre artistas e público, ressignificando a paisagem urbana como um palco interativo. O Coletivo francês XY apresenta a performance interativa Les Voyages, convidando o público a ser “carregado” simbólica e fisicamente pelos artistas. 

Gira Latina 

Entre as novidades desta edição, está a Gira Latina, com 11 solos de artistas brasileiros, da Argentina, da Colômbia e do México – trabalhos que se conectam pela transversalidade de pesquisa da linguagem cênica. 

A programação da Gira Latina tem entrada gratuita, com distribuição de ingressos. Dentre os solos, Variaciones Sobre el Café — uma dramaturgia sensível da mexicana Mariana Blanco, em que o corpo é território de trabalho— e Velar la Noche , em que a argentina Sofía Galliano investiga a ancestralidade feminina, ao transitar entre a dança, o teatro físico e o circo, destacando suas habilidades em trapézio fixo e suspensão capilar. Ambas as apresentações realizadas no Sesc Ipiranga. 

Fonte: Sesc São Paulo

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