Servidores técnico-administrativos das universidades federais acampam em Brasília

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Os servidores técnico-administrativos das universidades federais de ensino, organizados pela Fasubra, inconformados com a falta de diálogo com o governo de Dilma Rousseff estão acampados na Esplanada dos Ministérios.

O Objetivo é sensibilizar o Ministério do Planejamento a retomar as negociações. A greve já dura 64 dias e conta com adesão de 47 universidades federais, sem que uma contraproposta que contemple as reivindicações seja apresentada.

Caravaneiros de estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Mina Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, entre outros, já ocupam as tendas armadas no canteiro central da Esplanada, e centenas de outros servidores ergueram suas próprias barracas para participar do movimento paredista. Até o final da tarde, estão sendo esperadas novas caravanas, como a de trabalhadores da Universidade Federal de São Carlos, por exemplo.

Passeata partirá do acampamento
Ainda na tarde desta terça-feira está programada uma passeata que partirá do acampamento, seguirá até o bloco sede do Ministério da Educação para pressionar aquela representação do Poder Executivo. Em seguida os manifestantes, se dirigirão para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde devem reiterar o pedido de reabertura de negociação.

Judicialização
Neste momento, os Servidores já enfrentam processo de judicialização contra seu direito de greve, assegurado pela Constituição brasileira.

Para tratar do assunto uma comissão formada por membros da diretoria da FASUBRA e do Comando Nacional de Greve participaram de uma reunião para discutir a liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou percentual mínimo de 50% de retorno da categoria aos postos de trabalho, decisão que a Assessoria Jurídica da FASUBRA orientou o cumprimento aos sindicatos de base.

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