A campanha salarial dos Servidores Públicos Federais (SPF’s) está em curso. A pauta de reivindicações do funcionalismo foi protocolada em janeiro, mas até agora o governo não sinalizou com a abertura das negociações.
As entidades nacionais que compõem o Fórum dos Federais já realizaram duas manifestações em frente ao Ministério do Planejamento para pressionar o governo. Porém, Dilma e sua equipe continuam com a usual intransigência para tratar das reivindicações da categoria.
O time adversário (governo Dilma) já deixou claro suas prioridades e atender pauta dos servidores não está entre elas. Durante a atividade dos SPF’s, no dia 19 de março, em Brasília, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, declarou que o governo não abrirá nenhuma negociação que envolva questões salariais este ano. Segundo ele, existe um acordo em vigência até 2015 e por isso as negociações salariais devem ficar para 2016.
Mas os SPF’s não aceitam estes argumentos e aumentam a pressão. Desde o dia 17, os servidores técnico-administrativos das universidades federais estão em greve nacional. Segundo a Fasubra, federação que os representa, a greve conta aproximadamente com a adesão de 40 instituições de ensino.
Em conversa telefônica com Paulo Barela, membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, no dia 19/03, Sergio Mendonça declarou que o governo enfrentará a greve da Fasubra e que não irá negociar.
Fale destacar, que em 2012 a greve unificada também começou de forma tímida. Primeiro, parou os docentes liderados pelo Andes. Depois, foi ganhando mais e mais setores e se tornou a maior greve do funcionalismo dos últimos tempos.
Estes informes estão sendo divulgados na base do Sindsef-SP, que levou uma delegação nas duas atividade realizadas em Brasília. Na assembleia dos servidores da área ambiental, IBAMA e ICMBio, realizada em 25 de março, o setor decidiu apoiar o movimento paredista dos servidores técnico-administrativos das universidades federais.