
Organizado de forma unitária por sindicatos de servidores públicos federais, o protesto denuncia a nova reforma da Previdência, posicionando-se contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, e os efeitos desastrosos da Emenda Constitucional 95, que limita os gastos públicos por 20 anos.
O ato tem em sua pauta de reivindicações a paridade salarial entre servidores ativos, aposentados e pensionistas; a integralidade das gratificações produtivistas a todos servidores, com a extensão dos efeitos da Lei 13.326 de julho de 2016; o cumprimento do Estatuto do Idoso; o fim das contribuições previdenciárias dos aposentados; o fim dos reajustes abusivos dos planos de saúde; a imediata retirada Medida Provisória 805/2017 (que posterga ou cancela aumentos remuneratórios) da pauta de votações do Congresso Nacional; a realização de concursos públicos e melhoria das condições de trabalho e atendimento. Além disso, a iniciativa é contra o desmonte do INSS (que atinge os trabalhadores a população usuária) e o fechamento das agências.
Este ato está em consonância com a orientação das centrais sindicais que, reunidas no dia 15 de janeiro, reafirmaram sua posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública. As centrais definiram a realização de uma “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria” no dia 20 fevereiro e orientaram a realização de plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta, greves e paralisações, para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores.
Não é a toa que atividade acontece em frente ao INSS. É neste órgão – em meio ao sucateamento, filas e condições de trabalho e atendimento precárias – que pode-se observar a situação aparente da Previdência pública, mas não se pode enxergar o que está por trás deste quadro, a exemplo da sonegação de impostos e do próprio INSS pelos grandes empresários e o pagamento dos juros e amortizações da Dívida Pública, que consome quase a metade do orçamento da União.
Sai governo e entra governo, mas o discurso em relação à Previdência Social é o mesmo. Nós já conhecemos as falácias e também sabemos que as reformas que vêm sendo feitas – desde FHC à Dilma e agora com Bolsonaro – em nada favorecem os trabalhadores, além de não resolver os problemas apontados. São ataques à aposentadoria que não podemos aceitar! É fundamental que todos fiquem atentos e não caiam no discurso do novo governo.
O Sindsef-SP convoca todas e todos a se somarem ao ato do Dia do Aposentado!





