Atos cobram respostas e justiça ao assassinato de Marielle e Anderson

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Sexta-feira e sábado (13 e 14 de abril) foram dias de luta por justiça contra a execução de Marielle Franco e Anderson Pedro. Após um mês da morte de ambos, o caso segue sem respostas.  A CSP-Conlutas se incorporou aos dias de protestos e também denunciou a intervenção militar no Rio de Janeiro, que ataca o povo pobre dos morros com repressão.

A Central e movimentos sociais, sindicais e de luta contra as opressões realizaram nesses dias mobilizações em São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Jacareí (SP), Rio de Janeiro, Natal (RN), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Belém (PA) e São Luís (MA) com a exigência de celeridade nas investigações e punição dos envolvidos.

Em São Paulo (SP), na sexta-feira (13), o Movimento Luta Popular organizou famílias das ocupações Esperança, do Jardim da União e os despejados de Queixadas e realizou importante marcha na periferia da região da zona oeste, em Perus. Além do movimento popular que compõe a CSP-Conlutas, estiveram no protesto lutadores do Quilombaque de Perus, movimento Cultural das Periferias e outros autônomos, além de representante da Central e de partidos políticos.

Sob o lema “Nem despejados, nem assassinados”, a marcha exigiu justiça ao caso de Marielle e Anderson e o fim da intervenção militar no Rio de Janeiro. Por entender que as lutas são as mesmas, os movimentos protestaram também contra o genocídio e o encarceramento do povo preto e pobre, e os despejos dos que lutam por um teto. (confira a matéria completa)

https://www.youtube.com/watch?v=lWLWoME8ITI&feature=youtu.be

O advogado da CSP-Conlutas, Avanilson Araújo, relembrou o violento despejo dos Queixadas, ocorrido há mais de 50 dias. “Não esquecemos que o movimento dos Queixadas, ligado ao Luta Popular, sofreu despejo ilegal, sem ordem judicial. Esse ato é parte de uma mobilização para retomar o terreno. O nome da Ocupação foi votado em memória a luta histórica dos Queixadas, dos operários daqui da região de Perus. Estamos juntos aqui para dizer que é na rua, nas praças e nas greves que tomaremos o controle desse país”, disse durante saída em marcha.

Em São José dos Campos (SP) e em Jacareí as manifestações aconteceram nesta sexta-feira (13), às 16h, nas praças Afonso Pena e Conde Frontin, respectivamente.

 

 

Em Manaus (MA), o movimento Luta Popular realizou também um ato em frente à escola EETI Professora Cinthia Regia Gomes do Livramento, no bairro Nova Vitória para denunciar a demora na solução dos crimes contra Marielle e Anderson, o genocídio nas periferias e a criminalização dos movimentos.

Em Cariacica (ES), os moradores reivindicaram a reforma da ponte que dá acesso ao bairro Bubu. Os lutadores afirmaram: “se o prefeito não faz a obra, a gente não deixa ele em paz.”

 

 

Em São Luís (MA), na sexta-feira (13), o ato foi em frente à Câmara de Vereadores das 18h às 20h e contou com a participação de 100 pessoas. O ato marcou os 30 dias sem solução da morte de marielle e Anderson, com a exigência de que o caso seja resolvido.

 

 

 

Em Belém (PA), trabalhadores da construção civil do Pará exigiram respostas ao assassinato de Marielle e Anderson.

 

 

Em Brasília (DF), integrantes do MRP (Movimento Resistência Popular), filiado à CSP-Conlutas, realizou manifestação em frente ao Anexo do Buriti.

 

No Rio de Janeiro e em Natal a CSP-Conlutas participou do amanhecer com Marielle, ato simbólico realizado simultaneamente em diversos estados.

Fonte: www.cspconlutas.org.br

 

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