Comissão da Câmara aprova licença de 5 dias para apoio a mães solo

COMPARTILHE

Compartilhe emfacebook
Compartilhe emtwitter
Compartilhe emwhatsapp
Compartilhe emtelegram

Proposta garante afastamento remunerado para pessoa indicada pela mãe em caso de parto ou adoção.

Mãe cuidando de dois bebês sozinha. Foto: Feepik

A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou projeto de lei (5138/2023) que garante a concessão de licença remunerada de cinco dias para que pessoa indicada preste assistência a mães solteiras, viúvas ou divorciadas durante o período de nascimento, adoção ou guarda. Em alteração à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regida pelo Decreto-Lei 5452/1943, a proposta da deputada Denise Pessôa (PT-RS) prevê a necessidade de declaração formal da genitora que comprove a falta de apoio familiar.

O projeto recebeu substitutivo do relator, deputado Alfredinho (PT-SP). Segundo a proposta, a empresa deve ser avisada com antecedência mínima de 30 dias, além de receber atestado médico ou certidão de adoção. “Para que haja gozo da licença-maternidade, a empregada deve apresentar atestado médico ou termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. Entendemos pertinente exigir a mesma obrigação para que o acompanhante da mãe solo goze do direito”, argumentou o parlamentar.

Em caso de parto ou guarda antecipados, é resguardada a comunicação por telefone ou mensagem, desde que haja formalização posterior. No relatório, Alfredinho destacou a importância do apoio às mães solo: “É nobre a ideia da presente proposição, na medida em que visa garantir um apoio social mínimo às mães solo num período tão complexo como é a chegada de uma criança nova à família”. O relator citou dados do Datafolha que indicam que 55% das mães brasileiras se enquadram nessa condição.

Na Câmara, a proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votada em Plenário. Em abril, o projeto já havia recebido parecer favorável na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, sob relatoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

Fonte: Congresso em Foco

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias