Mobilização nos aeroportos contra a Reforma Administrativa

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O Sindsef-SP participou, na manhã desta terça-feira (2), da mobilização realizada no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, contra a Reforma Administrativa. A ação reuniu diversas entidades que integram o Fórum dos Trabalhadores do Setor Público do Estado de São Paulo e teve como objetivo cobrar de deputados e senadores o fim dos ataques aos serviços públicos e aos direitos da categoria.

O ato faz parte de uma agenda nacional de lutas que também contou com mobilização no Aeroporto de Brasília, onde servidores recepcionaram parlamentares com a palavra de ordem: “Se votar, não volta”. O recado foi direto: não aceitaremos medidas que desmontem o serviço público.

A pressão ganha ainda mais relevância diante da manobra do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que convocou uma Comissão Geral para o dia 3 de setembro, antes mesmo da apresentação oficial do relatório do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Administrativa. A estratégia busca acelerar a tramitação da proposta, sem permitir o devido debate com a população.

Calendário de mobilização

A agenda de lutas seguirá intensa nas próximas semanas:

  • 2 de setembro – 8h
    Recepção a deputados no aeroporto de Brasília 🛬 (“Se votar, não volta”).
  • 3 de setembro – 9h
    Atividade unificada dos servidores das três esferas de poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), no Anexo II da Câmara 📣.
  • 10 de setembro
    Ato nacional em Brasília contra a Reforma Administrativa 🚩.
  • 10 e 11 de setembro
    Paralisação nacional dos servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, com caravana à capital federal.

Reforma contra o povo

A Reforma Administrativa não é um debate sobre eficiência. É uma medida que transfere responsabilidades para o mercado, fragiliza vínculos de trabalho e ameaça a qualidade do atendimento à população. Enquanto protege privilégios e supersalários, ataca justamente quem mantém o serviço público funcionando diariamente.

O Sindsef-SP reafirma: a Reforma Administrativa é contra o povo. Os ricos querem o fim dos serviços públicos. Só a mobilização poderá barrar mais esse ataque.

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