Sindsef-SP e Ascema SP/PR acompanham com atenção proposta de mudança de sede e cobram transparência

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Uma representação dos servidores do Ibama em São Paulo entregou, no dia 16 de maio, um ofício ao presidente do Instituto, Rodrigo Agostinho, manifestando preocupação com a possibilidade de transferência da sede da Superintendência (SUPES/SP), atualmente localizada na Alameda Tietê, no bairro dos Jardins — uma região nobre e valorizada da capital paulista, para uma região no Centro Histórico, conhecida por registrar altos índices de furtos e roubos.

Presidente do Ibama recebe ofício do Sindsef-SP.

A apreensão da categoria já havia sido levada diretamente ao superintendente Fábio Tadeu Buonavita em reunião realizada em 23 de abril, com participação da Ascema SP/PR e do Sindsef-SP. Na ocasião, os representantes solicitaram que o tema fosse tratado com total transparência. Todavia a mudança para o novo endereço ainda não foi descartada oficialmente, e a gestão sinalizou que servidores poderão visitar o possível novo endereço, como parte do processo de avaliação.

O que chama a atenção das entidades é o contexto em que esse debate tem sido ventilado. O prédio ocupado atualmente pelo Ibama faz divisa com dois imóveis adquiridos por uma empresa de engenharia, que pretende demolir essas construções para a incorporação de um novo empreendimento. O edifício do Ibama, portanto, passaria a ocupar uma posição central entre o novo empreendimento.

Antes da demolição dos imóveis vizinhos, a própria empresa de engenharia interessada realizou uma vistoria técnica no prédio da Superintendência com o objetivo de avaliar possíveis impactos estruturais, que no entanto não foram encontrados.

Fachada do prédio do Ibama/SP.

Ao longo dos anos, o prédio do Ibama/SP passou por diversas reformas justamente para garantir sua conservação e funcionamento adequado. Por isso, os servidores defendem que eventuais melhorias continuem sendo feitas, mas sem a necessidade de deslocamento da sede. As entidades avaliam que a Administração poderia elaborar um laudo técnico atualizado sobre as condições estruturais do imóvel e apresentar um plano de reformas parcelado, com isso a permanência da Superintendência no local, onde já está consolidada e reconhecida pela população, estaria assegurada.

Além disso, a preocupação dos servidores quanto às condições de segurança e à logística de trabalho no exercício de suas atividades não pode ser ignorada.

Diante desse cenário, os servidores reafirmam a importância da permanência na atual sede e a necessidade de que qualquer decisão institucional seja pautada pela transparência e pelo diálogo.

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