Prefeituras são investigadas por fraudes em concursos públicos

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Os vinte e seis Estados brasileiros e o Distrito Federal são investigados por fraudes em concursos públicos, segundo reportagem exibida ontem (17) pelo Fantástico, da Rede Globo. De acordo com a matéria, prefeitos e vereadores contratam empresas para organizar as provas e indicam os candidatos que querem ver aprovados.

Uma mulher na cidade de Novo Barreiro, do Rio Grande do Sul, que teria participado da fraude denunciou o prefeito após não ser aprovada em um concurso. Ela também acusou o prefeito de vender o gabarito das provas e, posteriormente, cobrar dos candidatos o valor como desconto no salário.

Nesta mesma cidade foram aprovados em um concurso a irmã, a sogra e a tia do secretário de administração da cidade. Segundo uma fiscal, parentes do prefeito da cidade entregaram provas em branco e tiveram o nome publicado na lista de aprovados. O prefeito não quis comentar a acusação.

 

DIADEMA

Candidatos ficaram indignados por não conseguirem realizar uma prova no município de Diadema, São Paulo. O concurso público para o cargo de professor de Educação Básica I, que seria realizado neste domingo (17), foi adiado. A decisão foi tomada após tumulto na Universidade de São Caetano do Sul (USCS), onde a maior parte dos inscritos para o cargo realizaria a prova.

Segundo alguns candidatos, os portões que ficariam abertos até 9h foram fechados antes da hora. Além disso, a falta de informação dentro do campus também contribuiu para o cancelamento do concurso. “Só depois de um tempo colocaram a lista com o número da sala onde os candidatos fariam a prova. Várias pessoas se recusaram a pegar o caderno de questões por causa da falta de organização”, disse Lindinalva Conceição, 42, que mora em São Paulo.

Em nota, a Prefeitura de Diadema informou que uma nova avaliação foi agendada para o próximo domingo, dia 24. Quem optar por não participar mais do concurso, será ressarcido do custo da inscrição, conforme prevê o edital. Uma reunião entre as secretarias de Educação e de Gestão de Pessoas e a Caip (Coordenadoria de Apoio a Instituição Pública), responsável pelo concurso, está agendada para hoje (18), a fim de esclarecer o que provocou o cancelamento do prova e quais medidas serão tomadas.

Com informações do G1.


 

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