O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, encaminhado ao Congresso em 29 de agosto, mantém os gastos de pessoal do Poder Executivo federal em 2,59% do PIB. Apesar do anúncio de reajustes, reestruturações de carreiras e novos concursos, o governo Lula 3 mantém a despesa com servidores sob rígido controle devido ao arcabouço fiscal, que privilegia o ajuste em detrimento de investimentos no funcionalismo.
Estão previstos R$ 1,5 bilhão para concursos no Executivo e R$ 1,8 bilhão para a área de educação, incluindo os novos Institutos Federais. Segundo o governo, 11.382 vagas poderão ser providas, das quais 3.652 pelo Concurso Nacional Unificado (CPNU 2). Ainda assim, os números são insuficientes diante do déficit de pessoal que compromete o atendimento à população, fruto de anos de congelamento nas contratações.
Diversos setores seguem em luta por valorização, seja pela criação de carreiras específicas ou pela reestruturação das já existentes. Cabe às servidoras e aos servidores intensificar as mobilizações e a pressão para barrar a proposta de Reforma Administrativa que, se aprovada, ampliará os cortes e dificultará ainda mais o fortalecimento dos serviços públicos.
O Sindsef-SP acompanha de perto a tramitação do PLOA e seguirá mobilizando a categoria em defesa da valorização das carreiras do Executivo federal, desde melhores condições de trabalho até o direito legítimo ao reajuste salarial e à recomposição do poder de compra.
Com informações do MGI