O Sindsef-SP e Assipen convidam os servidores do Ipen para assembleia nesta quarta-feira, 12 de junho, às 10h, na escadaria do CPD – Av. Professor Lineu Prestes, 2242, Butantã, São Paulo/SP.
Em pauta demandas específicas do setor, informes e a importância de construir uma forte Greve Geral, no próximo dia 14 de junho, para derrubar a proposta de Reforma da Previdência (PEC 06/2019).
A construção da greve geral entra na reta final. A mobilização é forte e já conta com a adesão de setores da área de transporte, com destaque para os Metroviários/SP, dentre outros. Entre os Servidores Públicos Federais, aprovaram paralisar as atividades os trabalhadores: do Ministério da Saúde, do Incra, da Cultura (Ibram, Iphan, Fundação Palmares e Min. da Cidadania), da Fundacentro e do extinto Ministério do Trabalho.
Nesta terça e quarta-feira, 11 e 12 de junho, ainda ocorrem assembleias com os servidores do DNIT (11/06, às 10), do IPEN (12/06, às 10h) e da SPU (12/06, às 14h).
Saiba como a reforma te atinge
Sobre a proposta de Bolsonaro, é necessário ficar alerta, pois o projeto atinge fortemente os servidores públicos de todas as esferas, sejam municipais, estaduais ou federais.
Desde o Governo Fernando Henrique Cardoso reformas da previdência são impostas aos brasileiros e brasileiras sob o argumento do falacioso déficit previdenciário e da necessidade de combater privilégios.
O fato é que nenhuma das medidas resolveu o suposto problema, ao contrário, o “rombo” da previdência aumentou, porque o dinheiro continuou sendo desviado para o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública, enquanto os governos fazem vista grossa para a sonegação e dividas dos grandes empresários com o INSS.
FHC (PSDB), Lula e Dilma (PT) conseguiram a aprovação das Propostas de Emenda Constitucionais (PECs) que atacaram gradativamente o direito à aposentadoria. Michel Temer até que tentou, mas não teve votos suficientes. Agora, Jair Bolsonaro (PSL) – que, antes de eleito presidente, discursou na Câmara dos Deputados contra uma nova reforma – usa exatamente o mesmo argumento e uma proposta semelhante à do governo anterior para aprovar o retrocesso no direito dos trabalhadores.
A Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro não combate privilégios, apenas dificulta o acesso à aposentadoria e reduz drasticamente o valor do beneficio previdenciário no momento mais delicado da vida de um trabalhador ou trabalhadora. A maioria da população não vai conseguir se aposentar.