19º Congresso do Sindsef-SP – Abertura e aprovação do regimento

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A abertura do 19º Congresso do Sindsef-SP contou com uma mesa de saudação composta por representantes do Sindicato dos Metroviários – Altino Prazeres; do Sindtest/PR – Carla Colbachini; da Oposição DF (Almir Carvalho); do Mov Lutas/CE – Valmir Braga; do Sinsprev – Nelson Novaes; da Condsef – Rogério Expedito; do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais – Paulo Barela; e da CSP-Conlutas – Joaninha Oliveira.

Também foram convidados os representantes dos partidos que defendem propostas que dialogam com os anseios da classe trabalhadora, como o PSTU,  PSOL e PCB. Porém só compareceu a candidata ao senado, Ana Luiza (PSTU). 

Ana Luiza fez alusão a desocupação do prédio no Centro de  São Paulo e o assassinato do camelô pela PM,  para abordar a politica do PSDB e do PT. “Como é que ele (Alckimin) resolve o problema de moradia e de falta de emprego? Com bombas, gás de pimenta e a bala ”, lembrou. “Nós não podemos deixar de associar estes acontecimentos a nossa luta por salários e por direitos, pois é mesma luta”, enfatizou.

Em seguida o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, agradeceu a solidariedade da base do Sindsef-SP, que apoiou os enfrentamentos dos metroviários na última greve.  

Altino contou que esta greve possibilitou “o maior aumento real dos últimos 10 anos. Mas ao mesmo tempo vieram as 42 demissões para frear a luta dos metroviários”.  

Carla Colbachini, do Sindtest/PR, denunciou a truculência policial usada contra os ativistas que lutavam contra a privatização do Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná. “Resistimos bravamente, mas após três tentativas eles (usando bombas e gás de pimenta) conseguiram aprovar a transformação do hospital em empresa”.

“Que em 2015 as nossas lutas se unifiquem cada vez mais e que a gente consiga a avançar nas nossas greves e nos enfrentamentos com o governo”, concluiu.

Almir Carvalho, da Oposição DF, comentou a importância do apoio do Sindsef-SP para  “construir uma alternativa de direção local e colocar a Condsef e as demais entidades na luta em defesa de um serviço púbico de qualidade e que atenda aos interesses e as necessidades dos trabalhadores”.

Valmir Braga, do Mov Lutas, lembrou que o papel de um sindicato “é servir como um instrumento em benefício da luta dos trabalhadores contra esse capital que nos explora, nos suga e depois nos descarta”. 

Nelson Novaes, o Nelsinho do Sinsprev, chamou a atenção para a falsa polarização entre as candidaturas de Dilma e Marina, “as duas candidaturas tem o mesmo projeto econômico que é sucatear cada vez mais o serviço público e entregar toda a responsabilidade do serviço público a iniciativa privada”.  E encerrou falando que a saída é a unidade entre os diferentes setores do funcionalismo.

Rogério Expedito, da Condsef, reafirmou a importância da unidade para fortalecer a luta dos servidores públicos em 2015/2016.  

Paulo Barela, representando o Fórum dos Federais, falou sobre a construção do Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais, previsto para ocorrer entre os dias 14 e 16 de novembro. O objetivo é fazer um balanço dos processos de lutas desde 2012 e, principalmente, organizar a campanha salarial de 2015. “Este congresso é um importante espaço de elaboração de propostas que devem ser levadas ao seminário nacional”. 

Joaninha Oliveira, membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, ao cumprimentar o plenário, parabenizou especialmente as mulheres: “Parabéns as mulheres que saíram da alienação doméstica e estão na linha de frente contra a exploração e todas as formas de opressão”.

A dirigente também comentou a importância que a CSP-Conlutas vem adquirindo na luta da classe trabalhadora do campo e da cidade. 

“A última reunião da coordenação nacional contou com a participação de cerca de 200 pessoas refletindo diferentes processos de lutas, entre eles trabalhadores da USP, dos metroviários, trabalhadores rurais e novos setores que estão se somando a Central”. 

Após as saudações os delegados aprovaram o regimento e o congresso seguiu com a apresentação da tese e a mesa de conjuntura internacional e nacional e balanço e planos do movimento dos federais.

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