1º Encontro de debates sobre a Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

COMPARTILHE

Compartilhe emfacebook
Compartilhe emtwitter
Compartilhe emwhatsapp
Compartilhe emtelegram

No dia 30 de julho, sábado, o SINDSEF-SP realizará o 1º Encontro sobre a Mulher Negra, na sede da entidade, na Rua Capitão Cavalcanti, nº 102. O encontro celebra o dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho. O evento faz parte de um conjunto de atividades proposto pela CSP-Conlutas para este mês.

O dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha surgiu em 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, que aconteceu em Santo Domingo, na República Dominicana. A data foi criada com o objetivo de ampliar e fortalecer a luta e a resistência da mulher negra e garantir seus direitos.

Alvos de diversos preconceitos, as mulheres negras têm histórias de luta, coragem e resistência. Em suas batalhas cotidianas, contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas ainda muito para conquistar, pois as mulheres negras ainda sofrem descaso, depreciação e violência.

Mercado de trabalho

Uma das maiores barreiras que as mulheres negras enfrentam está no mercado de trabalho. Além de receberem os menores salários, elas são as principais vítimas do desemprego. Segundo dados divulgados neste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 9,5% das mulheres negras estão desempregadas, enquanto entre as brancas, o número é de 6,8%.
O estudo revela também que o desemprego aumentou entre as jovens negras de 18 a 24 anos. Em abril, o índice era de 19,6% e subiu para 20% em maio, mais do que o triplo da taxa média atual. No caso das mulheres brancas com a mesma faixa etária, está em 12,6%.
Como se vê, as jovens negras têm bastante dificuldade para encontrar uma vaga de trabalho no mercado brasileiro. Assim, a mulher fica condicionada ao trabalho informal, que, na maioria das vezes são instáveis, mal remunerados. Além do mais, este tipo de relação trabalhista não oferece possibilidades de formação e promoção, nem planos de carreira.
Por isso, o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha não deve passar despercebido. É preciso lutar e exigir, além de um programa geral elaborado para as mulheres, uma política específica para as mulheres negras, que combata as diferenças, o desemprego, a violência e baixa formação escolar, que atinge particularmente a população feminina negra.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

Aviso de recesso

Estaremos em recesso entre os dias 22/12 e 01/01 e em teletrabalho no dia 02/01, no horário das 8h às 17h, atendendo as demandas que surgirem.

RETROSPECTIVA 2025

O ano de 2025 foi de mobilização constante em defesa do serviço público e da valorização das servidoras e servidores. Diante da falta de avanços nas negociações salariais e do risco de aprovação de uma nova Reforma Administrativa, o Sindsef-SP manteve-se presente nas ruas, nos espaços de debate e no acompanhamento das mesas de negociação, atuando em conjunto com outras entidades e movimentos.

PL da Dosimetria escancara acordão entre direita, centrão e governo Lula para aliviar golpistas

A aprovação, a toque de caixa, do chamado “PL da Dosimetria” no Senado Federal é um vexame. O que se percebe não é um debate técnico, nem uma correção jurídica, mas um movimento político deliberado para reduzir penas, encurtar caminhos de responsabilização e abrir a porteira para uma anistia futura aos golpistas. Ainda que disfarçada de “calibragem”, trata-se de perdão ao que é imperdoável.