1º Encontro de debates sobre a Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

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No dia 30 de julho, sábado, o SINDSEF-SP realizará o 1º Encontro sobre a Mulher Negra, na sede da entidade, na Rua Capitão Cavalcanti, nº 102. O encontro celebra o dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho. O evento faz parte de um conjunto de atividades proposto pela CSP-Conlutas para este mês.

O dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha surgiu em 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, que aconteceu em Santo Domingo, na República Dominicana. A data foi criada com o objetivo de ampliar e fortalecer a luta e a resistência da mulher negra e garantir seus direitos.

Alvos de diversos preconceitos, as mulheres negras têm histórias de luta, coragem e resistência. Em suas batalhas cotidianas, contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas ainda muito para conquistar, pois as mulheres negras ainda sofrem descaso, depreciação e violência.

Mercado de trabalho

Uma das maiores barreiras que as mulheres negras enfrentam está no mercado de trabalho. Além de receberem os menores salários, elas são as principais vítimas do desemprego. Segundo dados divulgados neste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 9,5% das mulheres negras estão desempregadas, enquanto entre as brancas, o número é de 6,8%.
O estudo revela também que o desemprego aumentou entre as jovens negras de 18 a 24 anos. Em abril, o índice era de 19,6% e subiu para 20% em maio, mais do que o triplo da taxa média atual. No caso das mulheres brancas com a mesma faixa etária, está em 12,6%.
Como se vê, as jovens negras têm bastante dificuldade para encontrar uma vaga de trabalho no mercado brasileiro. Assim, a mulher fica condicionada ao trabalho informal, que, na maioria das vezes são instáveis, mal remunerados. Além do mais, este tipo de relação trabalhista não oferece possibilidades de formação e promoção, nem planos de carreira.
Por isso, o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha não deve passar despercebido. É preciso lutar e exigir, além de um programa geral elaborado para as mulheres, uma política específica para as mulheres negras, que combata as diferenças, o desemprego, a violência e baixa formação escolar, que atinge particularmente a população feminina negra.

 

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