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Na última sexta-feira, 29 de maio – Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações, várias categorias pararam as atividades para protestar contra as medidas provisórias 664 e 665, a terceirização e o ajuste fiscal. A mobilização contou com adesão de trabalhadores da iniciativa privada e importantes setores do funcionalismo.
Desde muito cedo, manifestações e paralisações foram se espalhando pelos quatro cantos do país, expressando o descontentamento dos trabalhadores com o pacote de ataques imposto pela presidente Dilma.
Os gastos com supermercado, água, energia, gasolina estão insustentáveis. Além disso, o governo reduziu importantes direitos trabalhistas e previdenciários como, por exemplo, as mudanças nas regras de acesso ao seguro-desemprego e pensão por morte.
O Dia de luta foi convocado pelas centrais sindicais: CSP-Conlutas, CUT, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical e movimentos sociais como Movimento Mulheres em Lutas (MML), Quilombo Raça e Classe, Luta Popular e Anel.
O Sindsef-SP realizou assembleias em vários locais de trabalho com o objetivo de passar informes sobre a campanha salarial dos SPFs e construir a mobilização do dia 29. Servidores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), administrativos do Ministério da Fazenda (PEC/FAZ) e da gerência do MTE, em Presidente Prudente, deliberaram aderir ao Dia de Paralisações.
Outros setores da base do Sindsef-SP vestiram preto em protesto contra os ataques ao conjunto da classe trabalhadora e por respeito pelo serviço e servidor público.
Além disso, representantes do Sindicato realizaram panfletagem em frente à superintendência regional do MTE (SRTE/SP), onde foram distribuídos jornais da CSP-Conlutas, da Condsef e do Sindsef-SP com informações sobre os motivos das mobilizações que se espalhavam pelo país e chamando para a construção de uma greve geral.
Além de parar as atividades, os servidores do PEC/FAZ se reuniram na porta PRFN/3ªRegião (Alameda Santos, 647) e saíram em caminhada até o Fórum Pedro Lessa, na Avenida Paulista, onde se somaram a atividade dos servidores do judiciário.
Truculência policial
A polícia militar, mais uma vez, agiu com violência tentando impedir um protesto pacífico de trabalhadores e estudantes da USP. Os PMs atiraram bombas, balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os manifestantes. (Leia mais )
Clique aqui e leia o informe da CSP-Conlutas do Dia de Paralisações e Manifestações.