Em São Paulo, no dia 19 de agosto, como parte da Jornada Nacional de Lutas, foi realizado um ato público em frente à escadaria do Teatro Municipal. Cerca de 200 pessoas participaram da manifestação, dentre elas, servidores públicos, aposentados, estudantes, integrantes do MST, professores e outras categorias.A Jornada Nacional de Lutas começou no dia 17 de agosto. Desde então, diversas manifestações foram realizadas nos Estados para chamar a atenção do governo para as necessidades da classe trabalhadora.
O ato na capital paulista contou com intervenções indignadas com o tratamento privilegiado conferido aos banqueiros e aos grandes empresários.
Na última semana, a Presidente Dilma vetou o aumento para os aposentados e pensionistas que recebem valor superior ao do salário mínimo.
O estudante que representou a ANEL (Assembléia Nacional de Estudantes Livre) lembrou que o corte com gastos públicos, no valor de 50 bilhões, trouxe prejuízos para a população, que é quem mais precisa usar os serviços de saúde e o ensino publico. Avisou que os estudantes não aceitarão este novo PNE (Plano Nacional de Educação) proposto por Dilma e puxou a palavra de ordem “ô ô ô Dilma, não abro mão é 10% para educação”.
Carlos Daniel, servidor do IBAMA e diretor do Sindsef-SP, denunciou que, neste governo, quem luta em defesa do meio ambiente e contra a destruição da Amazônia corre o risco de ser torturado, e em alguns casos, morto. Ele falou que, durante a jornada de lutas, é preciso resgatar a bandeira contra a aprovação do novo código florestal. Carlos Daniel finalizou convocando todos a Brasília, no dia 24 de agosto. “A nossa luta é dos estudantes, da classe trabalhadora, dos desempregados, das mulheres, da iniciativa privada e de todos que não aceitam que os governantes tratem a população com descaso”.
O Sindsef-SP enviará uma delegação com cerca de 100 pessoas para Brasília, no dia 24, onde será realizada a grande marcha.