
Ato Unitário dos trabalhadores dos Correios, Bancários e Judiciário em greve, realizado no dia 30 de setembro, em São paulo
As lideranças governistas, que se comprometaram em defender a proposta do governo tiveram que se render e fazer valer os interesse da base. A proposta foi rejeitada pelos 35 sindicatos da categoria, nas assembleias realizadas no dia 05/10. Apesar de ter sido alardeado por vários meios de comunicação o fim do movimento. A greve já dura 22 dias.
Mas luta é árdua. No dia 06 de outubro o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, concedeu liminar atendendo parcialmente à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e determinando que a Fentect, federação da categoria, mantenha em atividade pelo menos 40% dos trabalhadores em cada unidade operacional. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 50 mil.
“Proposta indecente”
Segundo membros do comando nacional de greve, a proposta apresentada na audiênca de conciliação no TST, realizada segunda-feira, 03 de outubro, consegue ser pior que a anterior. Pois, mantem o desconto dos 6 dias e, ainda, exige a compensação dos demais dias de greve durante os finais de semana.
Reivindicações da categoria
A categoria está reivindicando reposição da inflação de 7,16%; reposição das perdas salariais de 24,76%, de 1994 à 2010; piso salarial de R$ 1.635,00; aumento linear de R$ 200; vale alimentação/refeição de R$ 28; vale-cesta de R$ 200; vale extra em dezembro/2011 no valor de R$ 750, entre outras propostas, e o não desconto dos dias parados.
Foto: CSP-Conlutas
Fonte: CSP-Conlutas / Agência Diap de Noticias / Rede Brasil Atual




