Em São Paulo, o Dia de Luta das Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas começou às 7h da manhã, na portaria do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN.
Ativistas do Sindsef-SP, do Quilombo Raça e Classe, do Movimento Mulheres em Luta (MML) e da ANEL realizaram panfletagem com materiais buscando dar visibilidade a esta data e, principalmente, fortalecer a luta e a resistência das mulheres negras contra a dupla discriminação, de raça e gênero.
A atividade reuniu mulheres e homens, negros e brancos, que são contra a opressão e a exploração.
É preciso lutar e exigir, além de um programa geral elaborado para as mulheres, uma política específica para as mulheres negras, que combata as diferenças, o desemprego, a violência e baixa formação escolar, que atinge particularmente a população feminina negra.
A data é celerada desde 1992, quando ocorreu o I encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, que reuniu mulheres de 70 países para debater o combate às opressões raciais e machistas.
Encerrando as atividades do dia, será realizada uma mobilização no Largo do Paissandú, ao lado da estátua “Mãe Preta”, às 17h.
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