Os trabalhadores que buscaram à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP), em 23/10, para o atendimento de Seguro Desemprego, encontraram o local superlotado, o saguão foi insuficiente e a fila chegou a ocupar a calçada em frente ao órgão.
Normalmente este serviço funciona através de um agendamento prévio, mas só há disponibilidade para a segunda quinzena de março de 2015. Para evitar esta longa espera, os trabalhadores que estão com decisões judiciais autorizando o pagamento do benefício, passam por uma triagem e entregam a documentação que será analisada depois por um servidor. Porém este procedimento aumenta a demanda de trabalho dos servidores, que chegam a realizar cerca de 500 atendimentos por dia.
Apesar da iniciativa, os usuários continuam descontentes e com frequência descontam sua frustração nos funcionários que estão na linha de frente tentando atendê-los.
Buscando esconder a superlotação no saguão do Seguro Desemprego, o superintendente do órgão transferiu os atendimentos de Seguro por decisão judicial para o 2º andar. Mas esta mudança é uma inútil tentativa de mascarar a situação. Pois, independente do andar onde os usuários serão atendidos, são os servidores que terão que se desdobrar para analisar os milhares de processos que se acumulam no órgão.
Vale destacar, que o desmonte do órgão e o número reduzido de servidores dificultam o atendimento desta demanda. No seguro desemprego trabalham apenas sete servidores, que lidam, na maior parte do tempo, com um sistema inoperante.