Ato em apoio à Palestina reúne milhares de pessoas em São Paulo

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Milhares de pessoas tomaram as ruas de São Paulo no ultimo sábado, 19/07, em solidariedade ao povo palestino e contra o genocídio promovido por Israel. Até aquele 12º dia de operação do Exército israelense, pelo menos 300 palestinos haviam sido mortos (a maioria civis entre mulheres, crianças e idosos), 1500 feridos e mais de 17.000 expulsos de suas casas. Estes tristes números estão perto de dobrar.
Sangue de inocentes – No último domingo, o porta-voz dos serviços de emergência palestinos, Ashraf al-Qudra, informou que entre os 425 mortos até aquele momento havia 112 crianças, 41 mulheres e 25 idosos. Somente neste mesmo dia, mais de 140 palestinos perderam a vida em bombardeiros aéreos e ataques por terra perpetrados por Israel, que perdeu mais 13 soldados, totalizando 18 mortos sionistas.
Na data desta notícia, 21/07, o número de palestinos mortos na Faixa de Gaza já ultrapassou 500, desde o início da ofensiva em 08/07.
Ato contra o genocídio – A organização do Ato unificado estima que tenha reunido 5.000 ativistas ligados à entidades árabes e de apoio aos palestinos, sindicatos, centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, movimentos sociais, com destaque para o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), e partidos como o PSTU, PCB e PSOL.
Os manifestantes se concentraram em frente à sede da Rede Globo e partiram em caminhada até o Consulado de Israel, na região nobre de Berrini.
Com faixas, catazes e palavras-de-ordem como “Estado de Israel, estado assassino, e viva a luta do povo palestino”, os participantes denunciaram os crimes de Israel e a desproporcionalidade dos ataques. Naquele sábado, contava-se apenas 03 israelenses mortos (sendo 01 soldado e 02 civis) para quase 350 palestinos civis assassinados.
Entre os participantes, também havia judeus brasileiros. Um deles exibiu o cartaz: “Palestina para todos. Eu sou judeu e apoio a causa palestina. Israel = Estado terrorista”.
Ao chegar ao destino final do Ato pacífico, o Consulado de Israel, os ativistas encontraram a Tropa de Choque fazendo a “segurança” do local. Sem que se deixar abalar por provocações, o protesto foi encerrado após várias intervenções ao microfone. O recado foi dado ao Cônsul: “Viemos exigir em nome da alma dessas crianças que vocês assassinaram: Fora da Palestina!”, disse Emir Mourad, da Federação Árabe do Brasil.
“Hoje a luta do povo palestino não é uma luta só dos palestinos, é uma luta de toda a humanidade”, afirmou Soraya Misleh, ativista do Movimento Palestina para Todos – Mopat.
Para Soraya, a solidariedade internacional ao povo palestino é muito importante porque o que está acontecendo é um genocídio por cobiça de território. E, um grande passo para que a Palestina seja livre, laica e democrática é a ruptura por parte dos governos com relações militares, comerciais e diplomáticas com Israel.
Apoio internacional – No mesmo sábado, 19, centenas de famílias de Paris voltaram às ruas como resposta a decisão inédita na Europa por parte da prefeitura da cidade em proibir manifestação em apoio aos palestinos. Sob gritos de “Somos todos palestinos”, houve confronto entre a polícia e os simpatizantes pró-palestinos indignados com a proibição do ato.
As manifestações contrárias aos arremates israelenses à Faixa de Gaza só cresceram e espalharam-se por várias outras cidades francesas e europeias sem registros de violência, já que não ainda não foram proibidas e, portanto, não tiveram repressão policial.

 

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