Os Servidores Públicos Federais preparam a primeira mobilização nacional em prol da campanha salarial unificada de 2015. A atividade será no dia 25 de fevereiro, na Esplanada dos Ministérios (bloco K), em frente ao Ministério do Planejamento.
A manifestação visa marcar o lançamento oficial da campanha salarial e é organizada pelo Fórum Nacional dos SPF, que reúne 32 entidades nacionais representativas de diversos setores do funcionalismo.
O Sindsef-SP também enviará uma representação ao protesto. O Secretário Geral da entidade, Ismael Souza, participou da reunião ampliada dos SPFs, que definiu o calendário de lutas e a pauta de reinvindicação, realizada em Brasília no final de janeiro.
Segundo ele “conseguir unificar a luta dos federais neste momento, não é uma mera escolha e sim uma necessidade, não só́ do nosso setor, mas de todos os trabalhadores. É tempo de entendermos que temos um inimigo em comum, que são os governos federal, estaduais e municipais, e eles não nos darão trégua”.
O lançamento da campanha salarial é o ponta pé inicial da mobilização da categoria. Em março, haverá a Jornada de Lutas nos estados, com discussão sobre indicativo de greve. Prepare-se para levar suas reivindicações e ajudar a construir um grande ato em Brasília.
Calendário de lutas
25 de fevereiro: Ato de lançamento da Campanha Salarial 2015 em Brasília (DF), no MPOG (Bloco K), concentração a partir das 9h;
25 de fevereiro: Dia Nacional de Luta com atos, assembleias e paralisações nos estados;
Março: Jornada de Luta nos estados, com discussão sobre indicativo de greve;
6 de março: Ato nacional no Rio de Janeiro e nos estados contra a privatização do SUS e contra a Ebserh;
7 a 9 de abril: Jornada nacional de Lutas, em Brasília com discussão sobre indicativo de greve dos SPFs.
Pauta de reivindicação:
Política salarial permanente com correção das distorções e repo- sição das perdas inflacionárias;
Índice linear de 27,3%;
Data-base 1o de maio;
Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT);
Paridade salarial entre ativos e aposentados;
Retirada dos projetos do congresso nacional que atacam os direitos dos servidores;
Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores;
Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;
Anulação da Reforma da Previdência realizada através da compra de votos dos parlamentares;
Extinção do Fator Previdenciário;
Incorporação de todas as gratificações produtivistas;
Fim da terceirização, que retira direitos dos trabalhadores Concurso público pelo RJU;
Combate a toda forma de privatização;
Pela aprovação da PEC 555/06 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados;
Pela aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais;
Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial;
PEC 170/2012 – aprovação da Aposentadoria Integral por Invalidez;
Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo as promoções e progressões na carreira;
Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH.
Com informações do Andes/SN