Ato no dia 22 marca um ano do despejo dos moradores do Pinheirinho

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Daqui a uma semana completa um ano do episódio que ficou conhecido como o “massacre do Pinheirinho”, quando policiais militares – a mando dos governos de Geraldo Alckmin e Eduardo Cury, ambos do PSDB – despejaram violentamente mais de 1.600 famílias que ocupavam o terreno abandonado em São José dos Campos.

Para marcar a data, um ato será realizado no próximo dia 22, às 18h, no Centro Poliesportivo Fernando Avelino Lopes, em frente ao terreno do Pinheirinho (Rua Walter Dellu, s/nº- Campo dos Alemães).

Quase um ano após a desocupação, o cenário no local e para as famílias ainda é de abandono. Nenhuma moradia foi construída pelo poder público e a situação dos ex-moradores ainda é precária.

O terreno, uma área de mais de um milhão de metros quadrados, voltou a ficar abandonado, sem cumprir qualquer função social. A Selecta, massa falida do especulador Naji Nahas, continua devendo milhões de reais em impostos e multas à Prefeitura.

As famílias covardemente expulsas de suas casas recebem hoje apenas o aluguel social, pago pelos governos estadual e municipal, mas muitas são obrigadas a juntarem seus benefícios para conseguir alugar uma casa.

“Temos o dever de nunca esquecer aquela violenta desocupação, para que não se repita tamanha crueldade. Mas nosso principal dever é seguir exigindo que o povo do Pinheirinho receba suas moradias e os responsáveis pela vergonhosa desocupação, sejam punidos”, afirma Antônio Ferreira, o Toninho, advogado e um dos líderes do movimento.

“Os poderosos pensaram que iriam destruir o movimento, mas nossa luta por moradia não acabou. O Pinheirinho e sua luta continuam vivos”, disse.

*Com informações da CSP-Conlutas

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