Servidores da Secretaria de Patrimônio da União (SPU/SP) e da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE/SP-MTE) cruzaram os braços na última terça-feira, 26/06. A paralisação de 24 horas, realizada na capital, foi um protesto contra a política salarial do governo Dilma.
Desde cedo servidores administrativos da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE/SP-MTE) ocuparam a calçada em frente ao nº 109, da Rua Martins Fontes, com faixa e distribuindo carta à população explicando os motivos da paralisação e pedindo o apoio da sociedade para justas reivindicações da categoria.
A pauta específica pede imediata equiparação com a tabela salarial do INSS, implantação da jornada de 6 horas diárias em dois turnos ampliando o horário de atendimento à população, concurso público para todos os cargos e fim do assédio moral.
SPUOs trabalhadores da SPU aproveitaram o clima de festa junina e fizeram um ”Arraiá das Reivindicações” exigindo Plano de Carreira específico, realização de concurso público e instalações e equipamentos adequados para o melhor desempenho do trabalho. Além, é claro, das reivindicações da campanha salarial.
A manifestação surtiu efeito imediato. No fim da tarde, a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/MPOG) confirmou o agendamento de uma reunião para o dia 28, próxima quinta-feira. “O agendamento desta reunião é muito importante, pois até então as reivindicações da SPU vinham sendo ignoradas”, avaliou o diretor do Sindsef-SP e servidor da SPU, Glauber Girotto.
A agitação no prédio do Ministério da Fazenda continuou na parte da tarde. Por volta das 15 horas, centenas de Analistas-Tributários da Receita Federal ocuparam o saguão do prédio. Neste momento os servidores da SPU se juntaram ao grupo para fortalecer a mobilização dos companheiros, que deram mais um alerta ao governo federal sobre a insatisfação da categoria quanto aos rumos da negociação salarial.
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