Bolsonaro começa seu mandato confirmando a extinção do Ministério do Trabalho e reduzindo o valor do salário mínimo

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2019 chegou! O novo ano começa com o presidente eleito cumprindo seu plano de governo. Seria algo a se comemorar, se não estivéssemos falando de um projeto que amplia o desmonte dos serviços públicos e fragiliza as ferramentas de defesa criadas para minimizar as injustiças sociais existentes no país.

Confirmada a extinção do Ministério do Trabalho, do Ministério da Cultura e do Ministério dos Esportes, entre outros. As mudanças ainda colocam nas mãos dos ruralistas as políticas de reforma agrária, regularização fundiária de áreas rurais, Amazônia Legal, terras indígenas e quilombolas. As mudanças foram oficializadas através de Medida Provisória, publicada na tarde de ontem (01/01/2019), no Diário Oficial da União.

As alterações retiram da Funai e do Incra a atribuição de demarcação das terras indígenas e quilombolas. Mais uma promessa cumprida! Bolsonaro já havia declarado que não haveria nenhum centímetro de terra para indígenas e quilombolas em seu governo.

A MP também exclui a população LGBT da lista de políticas e diretrizes destinadas à promoção dos Direitos Humanos.

E para diminuir o sofrimento dos patrões, ele começou o seu mandato reduzindo o valor, aprovado pelo Congresso Nacional, do salário mínimo de R$ 1.006,00 para R$ 998,00. O primeiro ato de Bolsonaro foi bem recebido pelos empresários e especuladores da Bolsa de Valores, que teve alta de 4% neste primeiro dia útil do ano.

Em seu discurso de posse, o presidente falou que seu governo estava libertando o Brasil do socialismo, declarou o fim do politicamente correto, colocou na conta dos defensores dos direitos humanos o aumento da violência e encerrou dizendo que, se for preciso, derramará sangue para afirmar que bandeira brasileira jamais será vermelha.

O ano dos servidores públicos federais, lotados em órgãos do Poder Executivo Federal, começa com atraso de salários, devido as mudanças implementadas pela equipe econômica do novo governo. Os trabalhadores aguardam a correção dos problemas gerados pela falta de planejamento. Será um presságio dos tempos que se avizinham?

Com informações do Jornal Valor Econômico, CSP-Conlutas e UOL 

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