Campanha Salarial – Negociação não apresenta avanços

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A segunda reunião de negociação entre o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) e representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizada nesta quinta-feira (14/05), terminou sem nenhum avanço.

Nesse encontro foram debatidos os seguintes temas: negociação coletiva (OIT 151); data-base; projetos no congresso de interesse dos servidores; além de reajustes dos benefícios sociais. Estes pontos foram definidos na reunião anterior, que aconteceu em 23 de abril.

Segundo informes dos representantes sindicais que participaram do encontro, o representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Messias, convidado para a mesa pelo MPOG, apresentou a interpretação do governo sobre a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da negociação coletiva no serviço público. Enquanto Sérgio Mendonça, secretário da SRT/Mpog, disse que não há intenção do governo em encaminhar a regulamentação junto ao Congresso.

Na sequência, os representantes do Planejamento apresentaram uma série de estudos sobre a defasagem dos benefícios auxílio alimentação, creche e saúde, mas reforçaram que os números eram apenas cenários e não caracterizavam uma proposta por parte do governo.

O resultado dessa reunião, fruto da intensa mobilização dos servidores para antecipar o calendário apresentado pelo governo, evidencia o descaso da equipe da presidente Dilma com as reivindicações da categoria. “O governo claramente mostrou que tudo o que foi apresentado hoje é apenas estudos e que precisam discutir internamente. Não houve nenhuma resposta à pauta apresentada e à metodologia acordada na última mesa. Avaliamos inicialmente que a realização dessa reunião, sem respeitar a metodologia, não é um avanço. E ainda termina a reunião sem apresentar uma nova data”, avaliou Amauri Medeiros, do Andes/SN.

Diante do cenário observado desde o inicio deste ano, a postura do governo não surpreende. Mas é preciso reagir!  Na avaliação do Secretário Geral do Sindsef-SP, Ismael Souza, “o governo está extremamente recuado e a aposta é construir uma greve unificada como aconteceu em 2012, se os servidores realizarem um movimento forte é possível conquistar uma vitória!”

Com informações do Andes/SN

 

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