Campanha Salarial Unificada: nova reunião no MPOG está marcada para o dia 21 de julho

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Os servidores públicos federais permanecem em campanha salarial unificada. O principal objetivo é negociar uma política salarial que contemple, entre outras coisas, a data-base da categoria. No próximo dia 21, na reunião com o planejamento, os representantes do governo prometeram apresentar uma posição oficial com relação às reivindicações salariais dos SPF.

Os trabalhadores do serviço público estão em campanha salarial unificada desde o dia 16 de fevereiro e realizaram três marchas a Brasília para pressionar o Governo Federal a atender suas reivindicações. No entanto, até o momento, nenhuma contraproposta foi apresentada, frustrando as expectativas da categoria.

As negociações gerais envolvem aproximadamente 30 entidades representativas dos servidores públicos federais e o MPOG. Entre as principais reivindicações encontra-se a revisão anual dos salários e a rejeição a projetos que tramitam no Congresso Nacional e que ameaçam direitos previdenciários e trabalhistas do funcionalismo. Além disso, os trabalhadores exigem um reajuste de 14,17%, referente ao índice da inflação de 12 meses, pelo IPCA, somado à variação do PIB (Produto Interno Bruto) no período. Outra importante pauta é a definição do dia 1º de maio como referência para a data-base.

Fortalecer as mobilizações

Para fortalecer o processo unificado de mobilização, diversas categorias têm promovido atividades nos estados. O Sindsef-SP organizou paralisações como a dos servidores da SRTE/SP, no dia 11 de maio; a do Ipen, no dia 05 de julho; e do DNIT, em 13 de julho.

Houve também paralisações na Cultura, com destaque para o Rio, SC, PR e MG. Além de diversos atos em outros órgãos como na Fundacentro em SP, ato conjunto no Rio que reuniu cerca de 400 trabalhadores na Cinelândia e diversas atividades na Previdência.

Sem esquecer as categorias que se encontram em greve, como os técnicos administrativos das Universidades, desde o dia 06 de junho; o Judiciário Federal, desde o dia 16 de junho; e os professores de vários cantos do país.

Todas essas mobilizações refletem o descontentamento dos trabalhadores com as políticas defendidas pelo governo Dilma. A luta dos servidores é para combater o sucateamento dos serviços públicos, através de cortes no orçamento; a privatização de setores como na saúde e na educação; o congelamento salarial; a regulamentação da demissão por insuficiência de desempenho e restrição do direito de greve.

Jornada Nacional de Lutas

A CSP-Conlutas reforça a necessidade de fortalecer cada uma das lutas que estão em curso. E, mais que isso, unir todas elas em uma grande jornada nacional de lutas entre 17 a 26 de agosto de 2011. Estes dias devem ser marcados por diferentes mobilizações em todos os estados e regiões do país.

No dia 24 de agosto acontece outra grande manifestação em Brasília, onde serão defendidas as seguintes bandeiras:  

DEFESA DA APOSENTADORIA E DA PREVIDÊNCIA PÚBLICAFIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
AUMENTO GERAL DOS SALÁRIOS
REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO SALARIAL
– CONTRA OS CORTES DO ORÇAMENTODEFESA DO SERVIÇO PUBLICO E DOS DIREITOS SOCIAIS DO POVO BRASILEIROCOMBATE À CORRUPÇÃO
SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DA DÍVIDA EXTERNA E INTERNA AOS GRANDES ESPECULADORES
– EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DA SAUDE PÚBLICA
– EM DEFESA DOS(AS) SERVIDORES(AS) PÚBLICOS(AS)
– EM DEFESA DO DIREITO À MORADIA DIGNA / TERRA PARA QUEM NELA TRABALHAREFORMA AGRÁRIA
NENHUM DIREITO A MENOS – CONTRA A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
– CONTRA AS PRIVATIZAÇÕESDEFESA DO PATRIMONIO E DOS RECURSOS NATURAIS DO BRASIL
– CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
– CONTRA O NOVO CÓDIGO FLORESTAL / EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE
– CONTRA TODA FORMA DE DISCRIMINAÇÃO E OPRESSÃO


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