Cinema e poesia

COMPARTILHE

Compartilhe emfacebook
Compartilhe emtwitter
Compartilhe emwhatsapp
Compartilhe emtelegram

Era segunda e fui ao cinema
Na tela, música e poesia
Maria Bethânia e seus mestres
Canto que se faz narrativa
Notas que se misturam com literatura
Dá voz a Fernando Pessoa
Nosso poeta
Que me inspira
E liberta minha escrita

Desci a Augusta sem máscara
Precisava sentir o vento
A vida que pulsa
Seus bares
Suas cores
Suas misérias
Na calçada, meninos imploram ajuda em vão
Lá também pessoas sorriem
Risos de olhares vazios
No meio do caminho, alguém dorme na calçada
Enrolado em cobertas
Inexiste
Nada no meio de tudo
Tudo que é nada

Era segunda e fui ao cinema
E desci a Augusta sem máscara.

Cristiane O. Reimberg

Poesia escrita após assistir ao documentário “Maria, ninguém sabe quem sou eu”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

Lei 14.831/2024: ambiente de trabalho mentalmente saudável

Do ponto de vista trabalhista, sem dúvida, a saúde mental é um dos marcadores da qualidade das relações laborais, dos comportamentos e do ambiente de trabalho, não devendo, portanto, ser compreendida ou endereçada de forma individualizada, mas de forma global.

25 de julho: Mulheres negras não param de lutar!

O 25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e no Brasil também faz homenagem a Tereza de Benguela, líder quilombola que governou o Quilombo do Piolho, no Mato Grosso, no período colonial.