O Dia Nacional de Greves e Lutas – 13A, convocado inicialmente pelo setor da educação, que vem sendo ferozmente atacado pelo governo de Jair Bolsonaro/Mourão, extrapolou a categoria de profissionais da área e estudantes, e contou com mobilizações de metalúrgicos, operários da construção civil, servidores públicos, mulheres indígenas, petroleiros e outros.
Além de defender a educação pública e gratuita e reagir ao programa Future-se, assim como contra o corte de verbas no setor, as mobilizações reivindicaram as aposentadorias, emprego, direitos trabalhistas, o meio ambiente e as liberdades democráticas que vem sendo duramente atacados e estão ameaçados.
Desde o início do governo, não há um dia de trégua aos trabalhadores e estudantes, aos pobres, negros e negras das periferias e favelas, aos povos originários e quilombolas, às mulheres e às LGBTs. Cabe a luta!
Na terça-feira, mesmo dia de mobilização da educação e demais categorias, a Câmara dos Deputados votava uma nova reforma trabalhista para retirar direitos históricos. A Medida Provisória 881, também conhecida como a MP da Liberdade Econômica é um aprofundamento da nefasta reforma Trabalhista, aprovada ainda no governo Temer em 2017.
Divulgada como uma lei para “desburocratizar” o país e facilitar o surgimento de novos negócios e supostamente criar empregos, na verdade, a MP altera a legislação brasileira em vários aspectos, precarizando direitos e enfraquecendo a fiscalização e a regulação por parte do Estado sobre as empresas. Em resumo: tudo passa a ser permitido aos patrões às custas do aumento da exploração dos trabalhadores.
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