Conselho da Capesesp rejeita proposta alternativa de reajuste elaborada pela Condsef

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A luta para reverter o reajuste abusivo da Capesesp não teve êxito. O Conselho Deliberativo da entidade rejeitou a proposta alternativa construída com auxílio da subseção do Dieese na Condsef. Sendo assim, volta a vigorar os valores praticados em janeiro/fevereiro de 2014, que gerou reajuste superior a 200% em diversos casos. É provável que haja uma saída em massa do plano de saúde devido ao alto custo da mensalidade.

O acordo que havia sido firmado entre a Condsef e Capesesp garantia a suspensão do reajuste até que os diálogos em busca de uma solução alternativa fossem concluídos. Com o fim das negociações volta a prevalecer o custeio baseado na faixa etária dos usuários.

Após analisar as contas apresentadas pelo Conselho Deliberativo da Capesesp, a Condsef elaborou uma proposta alternativa onde visava à manutenção do plano de saúde, mas evitando transferir unicamente para o bolso do servidor a conta de anos de uma administração ineficiente. A proposta também foi enviada a Funasa e ao Ministério da Saúde.

Para a Condsef, a Capesesp busca solucionar um problema gerado pela má gestão do plano nos últimos anos e está cobrando essa fatura de quem não foi responsável pelo problema: o associado, que sempre pagou em dia sua mensalidade.

O acordo estabelecido foi resultado de uma forte mobilização dos trabalhadores usuários do plano de saúde, que às vésperas do carnaval (27/02) se deslocaram de seus estados até o Rio de Janeiro, para protestar contra o reajuste.

A equipe de advogados do Sindsef-SP já preparou uma minuta para buscar a revisão do reajuste, a mesma deve ser apresentada aos servidores em assembleia do setor, com data a ser definida.

“Fora, Cassimiro”
A contratação de uma consultoria para analisar a abaixo-assinado que exige a renúncia do presidente da Capesesp, Cassimiro Borges, é um exemplo de que o problema da entidade vem de má gestão e não se trata de falta de verba.

O movimento “Fora, Cassimiro” começou com um desafio lançado pelo próprio presidente durante o último congresso da Condsef, realizado no final do ano passado em Beberibe (CE). Cassimiro disse que se 2% dos associados pedissem sua renúncia ele acataria a decisão.

Ao se deparar com adesão em massa de servidores de todo o Brasil ao abaixo-assinado, o presidente se recusa a reconhecer as assinaturas e diz que deverá efetuar uma verificação para comprovar a veracidade de todas elas.

 

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