Coordenação Nacional intensifica campanha para impedir aprovação do ACE

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Representantes do Sindsef-SP participaram da reunião da Coordenação Nacional da  CSP-Conlutas, realizada de 26 a 28 de outubro, em São Paulo. O primeiro dia foi dedicado ao debate sobre conjuntura e os desafios para o próximo período. Na pauta o debate sobre o ACE (Acordo Coletivo Especial), entre outros.

A mesa foi composta pelo secretário-geral do Condsef, Josemilton Costa, o diretor da Fasubra, Rogério Fagundes Marzola, a presidente do Cepers/Sindicato, Rejane S. de Oliveira e o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, José Maria de Almeida. Refletindo a busca pela unidade, fator de suma importância para o enfrentamento com o governo e os patrões.

A exibição de um vídeo sobre o ACE (assista), as apresentações dos convidados e suas respectivas exposições deram subsídios para os participantes aprovarem três iniciativas emergências para impulsionar a campanha sobre o tema, são elas: Realização de seminários nos estados, recolhimento de assinaturas de dirigentes e entidades sindicais ao manifesto aprovado em Porto Alegre (RS) e a preparação do seminário nacional que acontecerá no dia 28 de novembro em Brasília.

Rogério denunciou que a livre negociação não existe quando quem detém os meios de produção é quem contrata e demite. “Os empresários colocam como alternativa para os trabalhadores o banco de horas, a redução salarial ou as demissões. Onde está a livre negociação?”, salientou. A livre negociação é defendida no ACE apresentado ao Congresso pelo SMABC (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC).

Josemilton afirmou que essa discussão já começou errado. “Como um sindicato pode propor um projeto ao governo sem nenhum debate com as centrais e com os trabalhadores?”, questionou e respondeu em seguida: “Um sindicato não pode propor uma reforma que atinge o conjunto dos trabalhadores.” O dirigente da Condsef denunciou ainda o caráter da proposta que vai em direção à retirada de direitos da classe.
A presidente do Cepers/Sindicato, Rejane, saudou a CSP-Conlutas por esta construindo efetivamente a unidade da luta dos trabalhadores. Ela avaliou que o ACE é o maior ataque recente aos trabalhadores, justamente por ser apresentado por um sindicato. “Esta é uma política de Governo, o SMABC é apenas o laranja, o que se torna uma armadilha para os trabalhadores, que ficam em dúvida do caráter desse projeto”, alertou sobre o tamanho da briga a ser enfrentada contra a aprovação do ACE.

Já o representante da CSP-Conlutas, Zé Maria, lembrou aos presentes que essa política do ACE não está desvinculada de uma realidade internacional marcada por uma profunda crise econômica capitalista que busca como amenização a aplicação de fortes ataques aos trabalhadores. “Isto explica a intensidade dos ataques nas medidas que estão sendo tomadas, inclusive no Brasil”, salientou.

Fonte: CSP-Conlutas

 

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