Debaixo de chuva, protesto em São Paulo denuncia situação lamentável dos índios Guarani-Kaiowá

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No ato em defesa dos índios Guarani-Kaiowá, em São Paulo, as pessoas foram chegando debaixo de uma garoa forte. Estudantes pintavam faixas. Um grupo tocava tambores. Outro empunhava cartazes e bradava palavras de ordem: “Um, dois, três, quatro cinco mil, querem acabar com a identidade do Brasil”. Outros ainda faziam filas para pintar seus rostos com motivos indígenas.

Por volta das 13h30 havia cerca de 70 pessoas, esse número crescia aos poucos com cada um que se juntava ao protesto até que por volta das 15h decidiram ir até o Tribunal de Justiça de São Paulo. Havia cerca de 150 pessoas.

Nessa hora já estavam também algumas lideranças indígenas. O objetivo era protocolar uma carta no Tribunal. “Mesmo com aquela chuvinha, caminhamos do MASP até o Tribunal sob manifestações de apoio da população”, disse o membro Secretaria Executiva da CSP-Conlutas/SP Joaquim Aristeu que estava presente no protesto juntamente com a dirigente do Sintrajud Ana Luiza Figueiredo, também da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas/SP.

Carta foi recebida por um desembargador substituto, mas não foi protocolada porque os três desembargadores daquele tribunal estavam de férias – uma expressão do descaso com a população. Se oficialmente era perceptível o descaso, os funcionários do Tribunal agiam de forma diferente e desciam dos andares para manifestar solidariedade a essa luta.

Convocação – O ato foi convocado nas redes sociais para protestar contra a conivência do governo federal com os grandes fazendeiros do agronegócio que, para alimentar sua ganância de lucro e enriquecimento, destroem tribos indígenas inteiras ao expulsá-las de suas terras e tirar-lhe as possibilidades de sobrevivência. Além disso, sem se contentar com a expulsão, assassinam de maneira cruel as lideranças e levam ao suicídio dezenas de outros.

A convocação foi dispersa. Estavam marcados protestos em dois horários, um às 13h e outro às 17h, havia também uma terceira convocação para este sábado (10). Pessoas que estavam no ato das 13h desta sexta-feira decidiram esperar os que chegariam às 17h para um novo protesto. Assim, durante um dia chamariam atenção das pessoas que passavam pela Avenida Paulista para a lamentável situação dos índios do Brasil.

Fonte: CSP-Conlutas

foto: Portal R7

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