Dia 20 haverá o 3º ato contra o aumento das passagens. A luta continua!

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O segundo protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem em São Paulo, realizado na sexta-feira, 16 de janeiro, mostrou a disposição da população em seguir nesta luta. Ao menos 10 mil pessoas compareceram ao ato que fez parte do Dia Nacional de Lutas Contra Aumento da Passagem e Contra a Criminalização dos Movimentos, com manifestações em diversos estados do país.

O protesto concentrou-se na praça do Ciclista, Avenida Paulista, e teria como trajeto a  Rua da Consolação, a sede da Prefeitura e a Secretaria dos Transportes. Entretanto, na Prefeitura, a PM começou a alvejar os manifestantes. Novamente, balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogênio foram disparados a esmo. Muitos saíram machucados simplesmente por estar exercendo o direito constitucional de livre manifestação. Dessa vez, o coordenador geral do Sindsef-SP foi atingido e ficou com a  marca da violência policial no corpo, mas não desanimou: “Hoje me acertaram em cheio, apesar da dor e do susto, eu não recuo. Amanhã será maior…”, disse ao postar a foto (abaixo) no Facebook.

 

 

A atividade contou com a participação de trabalhadores organizados pela CSP-Conlutas e pelos seus sindicatos filiados, a exemplo do Sindsef-SP, Sintrajud e Sindicato dos Metroviários, pelo Movimento Mulheres em Luta e pelo Quilombo Raça e Classe, além da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel).

A estudante Letícia Alcantara, da Anel, destacou  o caráter nacional com atos em diversas outras capitais e cidades do interior. “Esse ato é uma resposta à repressão. Vamos dizer que a gente quer a redução da tarifa e, para além disso, a manifestação é um direito, queremos estar na rua, sem repressão da polícia”.

O próximo protesto contra o aumento da passagem em São Paulo será terça-feira, 20 de janeiro, 17h, na Praça Silvio Romero, Tatuapé .

 

Metalúrgicos grevistas conquistam readmissão de 800 companheiros

No mesmo dia que ocorreu o segundo protesto contra o aumento das passagens em São Paulo, no ABC Paulista a greve, aos onze dias, na Volkswagen conquistou a readmissão de 800 trabalhadores. Eles haviam sido demitidos por telegrama no início do ano, mas os 13 mil trabalhadores não aceitaram essa injustiça e cruzaram os braços.

A produção de carros parou completamente. Houve muita solidariedade dos trabalhadores de outras plantas, além da Mercedes, Ford e também de outras categorias, centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, e sindicatos, como dos metalúrgicos de São José dos Campos.

Essa vitória dos trabalhadores da Volks é muito importante e mostra que a luta é o caminho!

 

 

Fotos: Romerito Pontes / Divulgação em Facebook

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