Dia de Luta em Brasília: atividades paralelas à marcha mobilizam a Esplanada dos Ministérios

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Paralelamente e após a grande marcha unificada dos trabalhadores do país aconteceram reuniões entre os representantes das entidades organizadoras e o governo. Veja as informações divulgadas pela CSP-Conlutas.

 

Entidades do campo e da cidade exigem reforma agrária e moradia – Representantes dos movimentos populares do campo e da cidade realizaram uma reunião no Ministério Desenvolvimento Agrário, às 10h30.  A atividade foi realizada paralela à marcha que percorreu a Esplanada dos Ministérios.

Participaram da reunião com o ministro Pepe Vargas representações da Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo) e dos movimentos MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade), MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), MPRA (Movimento Popular Pela Reforma Agrária), Oitra (Organização de Inclusão dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MSTB ( Movimento de Sem Teto do Brasil), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MLT (Movimento de Luta Pela Terra), MATR (Movimento de Apoio ao Trabalhador Rural), FAFER DF (Federação da Agricultura Familiar e Empreendedores Rurais), Fretaf –DFE – CUT (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), MBST ( Movimento Brasi.eiro dos Sem Terra).

Também esteve presente, representando a CSP-Conlutas, o membro da Secretaria Executiva Nacional Luiz Carlos Prates, o Mancha.

As entidades do campo reivindicaram a desapropriação de áreas para assentar famílias, um levantamento de terras públicas para assentamentos, agilização da reforma agrária, política adequada para construção de moradias populares, um fim aos assassinatos no campo entre outras demandas.

Para Mancha, a reunião abriu um canal de diálogo importante com essas organizações que lutam pela reforma agrária. “As entidades expuseram sua pauta de reivindicações e discutiram suas demandas com os representantes do governo e foi aberto canal de diálogo importante que seguirá com outras reuniões”, disse.

 

Profissionais da Educação fazem ato no Ministério da Educação – Logo após a marcha, professores de todas as esferas do funcionalismo público, juntamente com os estudantes da Anel, foram para a frente do Ministério da Educação continuar sua mobilização. Entidades como Andes-SN, CPERS – Sindicato, Apeoesp, Sepe, entre outras, foram exigir valorização da profissão e melhores condições de trabalho. No ato, foi enfatizado o não cumprimento do Piso Nacional dos Professores, a desvalorização do setor e a necessidade de fortalecer a luta contra os ataques que vêm ocorrendo. Também foi destacada a greve nacional da rede estadual de ensino que ocorre de 23 a 25 de abril.

 

Reunião com ministro interino da Secretaria-geral da Presidência da República  – Após a marcha vitoriosa, a CSP-Conlutas, Feraesp, Condsef, Andes-SN, Cobap, CNTA,  e MST se reuniram com ministro interino da Secretaria-geral da Presidência da Republica, Diogo Sant’anna. As entidades cobraram resposta da pauta de reivindicações entregue anteriormente. 

De acordo com o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Zé Maria de Almeida, que representou a Central na reunião, houve uma discussão em torno de alguns pontos da pauta. Entre eles, o agronegócio, a reforma agrária, a reforma da previdência, as questões referentes ao desmonte no serviço público e o desmantelamento da educação.

Além disso, foi destacada a abertura da negociação com o Andes-SN sobre a estruturação da carreira docente, além do investimento para uma da educação pública e de qualidade. O ACE (Acordo Coletivo Especial) também entrou como tema da pauta.

Segundo Zé Maria, o governo informou que ainda não tem uma posição formada sobre esse tema. “Essa reunião foi conclusiva e preparatória para uma conversa com o próprio ministro que estava viajando. Para os próximos dias vai ser marcada uma reunião para tentar buscar algum nível de solução, ainda sem data prevista para acontecer”, ressaltou.

 

 

 

Fonte: CSP-CONLUTAS
Foto: Renata Maffezoli (ANDES-SN)

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