Dia Nacional em Solidariedade à Greve é divulgado na paralisação da SRTE/MTE de São Paulo

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A paralisação dessa quarta-feira (25/07) na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) em São Paulo contou com a participação, além dos servidores do órgão, dos grevistas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e de trabalhadores da saúde e previdência social, que realizavam um ato público no Centro.

O ato partiu do prédio do Ministério da Saúde, na Praça 09 de Julho, passou pela Rua Xavier Toledo, parou na SRTE – onde os participantes manifestaram apoio à paralisação – e seguiu para a superintendência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), sendo finalizado no Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e Previdência (Sinsprev).

Em frente à SRTE, a secretária geral do Sindsef, Elizabeth Lima, ressaltou a importância da unidade do setor e lembrou as lutas conjuntas de décadas anteriores. “Em  1988 e 1989, assim na década de 1990, durante as greves nacionais, os servidores da previdência e as saúde vinham aqui no MTE fazer atos conosco, para nos apoiar, porque nós éramos muito inexperientes no movimento e a repressão era muito forte”, afirmou.

O secretário de formação política do Sindsef, Felipe Atoline, que passou o dia com os colegas grevistas do INCRA prestando apoio à paralisação, compartilhou a situação no órgão: “O governo está desmontando o serviço público, principalmente o que serve à população mais pobre, no nosso caso é a reforma agrária que está sendo prejudicada”. 

Filipe Augusto, da direção colegiada da CSP-Conlutas e do Sindsprev/Fenasps, falou sobre o andamento da campanha salarial. Segundo ele, na última reunião com os representantes dos docentes, o governo apresentou uma proposta insatisfatória. “Somente os cutistas do Proifes aceitaram, tentando dividir o movimento. Mas, frente às propostas irrisórias do governo, à intransigência e a ameaça de retaliação, esse ato aqui é um exemplo do que nós temos que fazer, unificando servidores do Ministério do Trabalho, da Saúde e outras categorias que estão vindo aqui dar apoio”.

31 de julho

O integrante da Central aproveitou a atividade para divulgar o Dia Nacional em Solidariedade à Greve dos Servidores Federais, a ser realizado na próxima terça-feira, 31 de julho. A proposta da Coordenação de Entidades do funcionalismo em São Paulo, segundo Filipe Augusto, é realizar, pela manhã, um ato na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo, para dizer um NÃO à política do PT para o serviço público do país. Na sequência, os participantes do protesto vão para a Avenida Paulista, onde vai acontecer uma manifestação maior, com as centrais sindicais que estão apoiando o movimento e, também, sindicatos na iniciativa privada que começam a ser atacados pelo governo. Como exemplo, foi destacada a recente demissão de 1500 funcionários da General Motors.

“A crise não atinge só o serviço público, a crise vai atingir toda a classe trabalhadora. Para deter esses ataques nós precisamos da ampla unidade da classe trabalhadora brasileira, por isso, esse ato que vai ser realizado é muito importante. É na luta que vamos conseguir derrotar a intransigência do Governo Dilma. O eixo desse ato vai ser: Chega de enrolação! Negocia, Dilma!”, disse em nome da CSP-Conlutas.

Entre as entidades presentes estavam o Sindsef-SP, Sinsprev, Fenasps, Fenajufe e CSP-Conlutas, além do Comando de Greve do IBGE e do INCRA.

 

Texto e foto: Lara Tapety

 

 

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