Após 74 dias de greve, os servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) voltaram a rejeitar os 15,8% oferecidos pelo governo e decidiram pelo fim do movimento. A decisão foi tomada nas assembleias estaduais, realizadas em 06 de setembro, e compartilhadas através de videoconferência na mesma data.
Os servidores continuam mobilizados e participam hoje, 11/09, de uma plenária nacional em Brasília para discutir os rumos do movimento.
A principal reivindicação dos grevistas, que não assinaram o acordo de 2012 e estão sem reajuste desde 2008, é pela reestruturação da carreira e pela equiparação salarial com setores que desempenham funções similares a suas atribuições.
“Os 15,8% é uma recomposição salarial e nós não estamos pleiteando isso. Queremos um reposicionamento salarial da carreira diante da importância que ela tem”, defende o diretor do Sindsef e servidor do DNIT, André Hernandes.
Após o término da greve, o Ministério do Planejamento publicou uma nota informando que a Condsef teria assinado o acordo que garante reajuste de 15,8% para a categoria. Assim que tomou conhecimento a Confederação entrou em contato com o MPOG questionando a divulgação.
Segundo a Confederação, tudo não passou de um equívoco baseado na interpretação do ofício 169/2013. Porém, o texto comunicava apenas o fim da greve e solicitava reunião para última segunda-feira (09) visando tratar de temas ligados ao fim do movimento.
A reunião, que já estava confirmada, acabou sendo cancelada pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) que não deu nova data para que o encontro aconteça. A nota do Planejamento foi retirada do ar.