Em 15 de maio vai começar a greve no Judiciário Federal em São Paulo

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A greve por tempo indeterminado do judiciário federal em São Paulo vai começar em 15 de maio. A decisão foi tomada na assembleia geral ocorrida em 29 de abril, no fórum trabalhista Ruy Barbosa. Os servidores estão construindo a mobilização com mais força, ganhando adesões nos diferentes tribunais para pressionar o governo Dilma Rousseff (PT) e o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, a negociarem a pauta de reivindicações da categoria.

Quem está na categoria há mais tempo sabe: todos os reajustes foram conquistados pelos servidores públicos federais, depois de grandes greves. O exemplo mais recente aconteceu em 2012, quando o funcionalismo enfrentou um governo que gozava de mais de 50% de aprovação e implementava uma política de congelamento. A unidade do funcionalismo fez o governo recuar e venceu a política de reajuste zero. “Dilma tinha a proposta de congelar nossos salários por 10 anos. A nossa unidade derrotou essa política. Agora precisamos construir uma grande greve para vencer o arrocho e conquistar a data- base”, defende Inês Leal de Castro, diretora do Sintrajud e da Fenajufe.

Embora tenha muita força, Dilma já não tem a mesma popularidade de anos atrás. E a aposta das diferentes categorias é que uma forte greve poderá para vencer o arrocho salarial e conquistar a data-base. Para isso, é preciso unir a categoria, sem deixar de considerar os outros Estados que estão construindo a luta.

“Teremos mais uma semana para construir uma greve forte. A briga é grande e a gente tem de entrar para vencer”, disse a diretora de base do sindicato e servidora do TRF-3, Ana Luiza de Figueiredo Gomes. “São Paulo é importante, mas só São Paulo não basta. Temos que entrar [na greve] ao mesmo tempo [junto com outras categorias]. É preciso tentar manter a coesão da categoria”, disse Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud e da Fenajufe.

Pauta de reivindicações

Com perdas salariais de quase 50%, a categoria tem muitos motivos para entrar em greve. Entre eles está a resposta do governo Dilma de que só aceita conversar sobre salários em 2016. Junto aos demais segmentos do funcionalismo, os servidores do Judiciário exigem do governo federal o respeito à data-base e uma política permanente de valorização salarial, entre outros. Além disso, está agendada para o dia 9 a primeira mesa de negociação com o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Sabemos que a nossa pressão faz diferença numa mesa de negociação, por isso temos que estar mobilizados. Sem isso, essa mesa pode se tornar uma mesa de enrolação”, disse o diretor do Sintrajud e da Fenajufe Tarcísio Ferreira.

Fonte: Sintrajud

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