Servidores do Ministério do Trabalho e Previdência realizarão atos nos estados no dia 12 de abril, às 9h (horário de Brasília). O objetivo é dar visibilidade à greve do setor, que tem como principal reivindicação a recomposição salarial emergencial de 19,99%. Os servidores também querem melhores condições de trabalho, plano de carreira e realização de concursos públicos.
A paralisação atinge parcialmente 13 estados: SP, MG, RJ, AC, SP, MS, TO, RN, TO, RS, SC, PA e PR. Os servidores buscam quebrar a intransigência do governo federal e instalar uma negociação efetiva em prol da recomposição salarial emergencial, que atenda a todo o funcionalismo e não somente aos agentes de segurança, como quer o presidente da república. Afinal, eles não são os únicos que sofrem com a inflação nas alturas.
No caso dos servidores do Ministério do Trabalho, que recebem um dos mais baixos salários do Executivo, está cada dia mais difícil garantir o acesso à itens básicos como alimentação, moradia, planos de saúde, remédios, energia elétrica, gás de cozinha, entre outros. Lazer, então, virou artigo de luxo! Não é exagero afirmar que, muito em breve, os servidores não terão as condições mínimas de garantir a dignidade de sua família.
A defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade para atender a população também faz parte da luta dos servidores, tanto na campanha salarial que exige o fim da política do “teto de gastos” e da tramitação da Reforma Administrativa (PEC 32); como nas reivindicações especificas dos servidores do Ministério do Trabalho.
A Administração Pública constantemente é cobrada sobre a falta de condições de trabalho, insegurança gerada pela ausência vigilantes, dentre outros problemas, vivenciados pelos servidores nas unidades. Além da extrema deterioração dos ambientes, o número de servidores é insuficiente, gerando sobrecarga de trabalho àqueles que se dedicam a prestar um atendimento digno aos usuários, mesmo em condições adversas. Solucionar um cenário de destruição de uma pasta de suma importância para intermediar os conflitos entre empregadores e trabalhadores interessa a toda a sociedade.
Junte-se a nós nessa luta!
– pela recomposição salarial emergencial de 19,99%;
– por melhores condições de trabalho;
– por um plano de carreira e
– por realização de concursos públicos.