Fasubra – Categoria aprova indicativo de greve para 17 de março

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A Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) realizou uma plenária nacional no último final de semana (08 e 09/02), onde, por ampla maioria, foi aprovado o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 17 de março. A categoria representa cerca de 180 mil trabalhadores dos campi, que prestam serviços de limpeza, operação de restaurantes, atendimento em secretarias e outros.
A principal reivindicação é o reajuste dos salários, que teriam sido desvalorizados pela inflação nos últimos anos. Sindicalistas argumentam que, o aumento de 15%, divididos em três parcelas anuais de 5%, sendo o último pagamento marcado para 2015, não foi suficiente para repor sequer a inflação do período, além disso o indiscutível aumento do custo de vida piorou e muito a situação dos servidores.
– Não estamos pedindo aumento de salário. Estamos apenas pedindo uma recomposição salarial para corrigir a inflação. Nada mais – esclarece o coordenador-geral da Fasubra, Paulo Henrique dos Santos.
Paulo Henrique afirmou que a desvalorização também atinge benefícios como auxílio-alimentação e vale transporte, que também não tiveram reajustes. Questões como correção de distorções salariais e aposentaria especial para trabalhadores em áreas insalubres também entraram na pauta.
No entanto, a pauta de demandas da Fasubra vai além da questão salarial. No encontro deste final de semana, a categoria decidiu que vai lutar também pela revogação da lei que criou em 2011 a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), responsável por gerir os hospitais universitários.
O indicativo de greve desta categoria evidencia que a campanha salarial unificada 2014 começa a aquecer os motores e aponta para a construção de uma forte greve nacional dos Servidores Públicos Federais (SPF).

Docentes
Entre os dias 10 e 15 de fevereiro, professores organizados em torno do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) realizam o 33º Congresso Geral do Andes-SN, em São Luis (MA).
O sindicato, responsável por liderar a maior paralisação da história do ensino superior público em 2012, deve discutir questões como a construção do Encontro Nacional de Educação, a luta pela aplicação dos 10% do PIB para a Educação Pública, contra privatização dos Hospitais Universitários por meio da criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e contra o Fundo de Pensão para os servidores públicos (Funpresp).  Segundo dirigentes do Andes, há possibilidade de nova greve neste ano.

Fonte: O Globo, Fasubra e Andes/SN

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