O Fórum das entidades do funcionalismo federal irá realizar, amanhã terça-feira (26), uma reunião em Brasília para dar continuidade ao plano de mobilização e definir ações para o próximo período.
A CSP-Conlutas e a CONDSEF acertaram, em reunião realizada no SINTRASEF na quarta-feira (20), orientar as entidades de base para realização de novas atividades conjuntas na próxima semana, ou seja, construir manifestações dos servidores federais em greve nos estados nos dias 27 e 28 de junho.
A Central também irá propor a realização de uma série de atividades para o próximo período, dentre essas um acampamento do funcionalismo em greve, em Brasília, na primeira semana de julho como parte do processo de pressão sobre o governo para forçar o atendimento de suas reivindicações. Por outro lado, as entidades já trabalham com a perspectiva de realização de uma nova marcha nacional, com previsão de ocorrer ainda no mês de julho.
“Todas essas iniciativas serão para mostrar ao governo a força e unidade de nosso movimento. Até o momento o governo não apresentou nenhuma proposta para a categoria que está revoltada com tamanho descaso. Por isso, vamos intensificar as mobilizações nos estados. Chamamos a todos os servidores a fazerem parte dessa luta”, enfatizou o membro da CSP-Conlutas, Paulo Barela.
GREVE NOS OUTROS ESTADOS
Na última sexta-feira (22), os servidores do Ministério da Agricultura em Brasília decidiram aderir à greve iniciada na segunda-feira (18). Pelo Brasil outros nove estados (Pará, Sergipe, Amapá, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul e Maranhão) estão com atividades paradas em diversos setores como Funasa, Incra, Ministério da Saúde, Trabalho e Emprego, Agricultura, Justiça, Funai, Area Ambiental, Cnem, entre outros. No Incra a greve já atinge 2/3 das unidades em todo o Brasil.
É importante a mobilização dos servidores para modificar o cenário das negociações que seguem sem qualquer avanço no Ministério do Planejamento. Até o momento, nenhum setor possui propostas concretas apresentadas pelo governo. O objetivo dos processos de paralisação é exatamente o de conseguir estabelecer avanços e fazer com que o governo atenda às reivindicações dos trabalhadores.
Esses segmentos somam-se aos técnicos administrativos que iniciaram greve no dia 11, aos docentes e funcionários dos Institutos Federais de Ensino, cujo movimento iniciou no dia 13 e aos docentes das Universidades Federais que já estão parados há mais de um mês. Os servidores ampliam o movimento grevista e mostram a força da unidade do funcionalismo público federal.
Com informações da CSP-Conlutas e Condsef