Governo nega reajuste linear aos servidores

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A resposta do governo Dilma às reivindicações dos servidores públicos reforça a necessidade de intensificar a luta. O secretário de Recursos Humanos do MPOG, Duvanier Paiva, afirmou que não será concedido nenhum reajuste linear ao funcionalismo.  Com o claro objetivo de fragmentar o movimento unificado dos SPFs, Paiva voltou a defender a política de negociação nas mesas especificas.

Em reunião realizada no dia 21/07, entre o Fórum de Entidades que representa os servidores públicos federais e o Ministério do Planejamento, Duvanier informou a posição do governo de Dilma Rousseff. Segundo ele, o reajuste de 14,17% reivindicado pelo fórum está fora de cogitação. Disse também, que para contemplar essa reposição e as demandas das mesas específicas, o governo necessitaria desembolsar R$ 40 bilhões para o próximo ano. Novamente o secretário voltou a defender o debate nas mesas setoriais para verificar as distorções e definir as prioridades.

A CSP-Conlutas e demais entidades, insistiram que é preciso tratar as distorções, acompanhadas de uma política salarial permanente, que garanta a reposição da inflação. Outro problema é que, da forma como está colocado, o governo manterá a mesa de negociação geral somente para tratar dos projetos de leis que retiram direitos dos servidores. Ao mesmo tempo, o governo segue pressionando para que estes mesmos projetos sejam votados, como é o caso do PL 1992/07, que foi pauta da CTASP no último dia 13. Fica clara a total falta de compromisso com os trabalhadores.

O governo não recuou da posição de tratar as prioridades nas mesas específicas. Enquanto isso, do lado de cá, os trabalhadores seguem organizando a Jornada de Lutas, que acontece entre os dias 17 e 26 de agosto com várias mobilizações nos estados e no dia 24 tem manifestação em Brasília. É preciso intensificar e fortalecer as mobilizações.

 

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