O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participa nesta quinta-feira (10)de uma audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de irregularidades no ministério do Trabalho.
Lupi nega o envolvimento dele no repasse de recursos da pasta para organizações não governamentais e de envolvimento de assessores com um esquema de pagamento de propina em benefício do PDT – partido do ministro.
Ontem (9), Lupi enviou mensagem informando sua disposição de ir hoje à Câmara para dar explicações. Desde o fim de semana, o ministro nega todas as suspeitas.
Em entrevistas recentes, Lupi disse que o assunto está superado. “A gente já deu as respostas que tinha que dar, apresentou os documentos, o procurador-geral da República [Roberto Gurgel] já se pronunciou. Agora, estou aqui para trabalhar”, acrescentou, durante encontro destinado a discutir o Programa Brasil sem Miséria.
Lupi reiterou que sua equipe não cobra propina em nome do partido. Ele lembrou que o Ministério do Trabalho conta com cerca de 10 mil funcionários. “Se (alguém) tiver feito, cadeia para o corrupto e para o corruptor”, disse.
Segundo o ministro, as informações de irregularidades são “vazias e irresponsáveis”. Ele pediu que sejam apresentadas provas relacionadas a supostos pagamentos de propina que envolvam seu nome.
Com informações da Agência Brasil