Ministro da Integração dá explicações sobre denúncias

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O ministro Fernando Bezerra Coelho tem sido alvo, nas últimas semanas, de suspeitas de irregularidades no Ministério da Integração. Ele é acusado de ter beneficiado Pernambuco – Estado governado pelo seu partido e onde fica sua base política – na distribuição de recursos públicos para o enfrentamento de catástrofes naturais.

Em ida voluntária ao Congresso, na última quinta-feira (12), o ministro negou diante da Comissão Representativa do Congresso Nacional, que tenha liberado recursos com base em interesses políticos ou influenciado na nomeação de parentes para cargos em órgãos subordinados à sua pasta.

Bezerra disse que os ataques têm como alvo não ele, mas sim seu partido, o PSB. “(O que se pretende é) atacar a imagem do meu partido, que preserva valores de impessoalidade, probidade e conduta ética”, criticou. A sessão para ouvir explicações do ministro durou cerca de cinco horas.

O ministro explicou que, dos R$ 219 milhões transferidos do ministério a estados e municípios para prevenção de desastres decorrentes de fenômenos climáticos, R$ 98 milhões foram destinados a Pernambuco, o que corresponderia a 44% do total, e não 90%, como divulgado pela imprensa.

Segundo ele, do montante liberado para Pernambuco, R$ 70 milhões foram investidos na construção de cinco barragens na bacia dos Rios Sirinhaém e Mundaú, o que explicaria a maior participação do estado. As obras visariam evitar a repetição da tragédia de 2010, quando enchentes mataram 47 pessoas e deixaram mais de 80 mil desabrigados em Pernambuco e Alagoas.

Bezerra também desmentiu que apenas o deputado Fernando Coelho (PSB-PE), seu filho, tenha sido agraciado com a liberação de 100% das emendas apresentadas a áreas atendidas pelo ministério, pois dos 221 parlamentares autores de emendas nessas áreas, 54 também obtiveram a mesma porcentagem de liberação.

 

Com informações da Agência Senado e Rede Brasil Atual

 

 

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